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Águas perdidas + As sondagens de Carlinhos Camurça + Bancada do pó + Pode rachar o eleitorado

Publicado em: 30/06/2021 - 4:31
Águas perdidas + As sondagens de Carlinhos Camurça + Bancada do pó + Pode rachar o eleitorado

Águas perdidas

A inexistência de um projeto para o Brasil vem da falta de união, que paralisa o planejamento e freia a governança com polarização eleitoral até em anos não eleitorais. É também consequência do desinteresse dos “ideológicos”, que rejeitam consensos para emergências. É indecente que até uma questão de vida ou morte, como a pandemia, seja uma briga de torcidas, enquanto problemas como a crise hídrica e a consequente ameaça de apagão permanecem distantes da uma solução.

No preparo da Constituição de 1988 houve a necessidade de buscar a equalização do desenvolvimento entre as regiões, para que o Brasil deixasse de ser uma “Belíndia”, com metrópoles dotadas de bolsões de riqueza dignas da Bélgica e grotões miseráveis semelhantes aos guetos dos párias indianos. Décadas depois, a equalização ainda não aconteceu nem os setores políticos dominantes, com suas brigas sem fim, conseguiram construir um projeto de país.

Razões para unir a Nação contra emergências não faltam, porque problemas sem solução causam desgraças. Os rios voadores, por exemplo, levam riqueza ao Sul e Sudeste, mas ao se transformar em enchentes no Norte vão se perder no Oceano Atlântico, onde não fazem diferença. O Brasil precisa parar de se perder como a água que transborda onde não deve e falta no Sul por fenômenos previsíveis e falta de planejamento.

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Novo escritório

Com direito a uma enorme bandeira do Brasil para exprimir seu patriotismo, o deputado federal Coronel Chrisóstomo inaugurou seu novo escritório político na capital, situado no bairro São Cristóvão, na estratégica Avenida Pinheiro Machado, via de ligação com bairros populosos, como Jardim as Mangueiras, Cuniã e Esperança da Comunidade. O parlamentar está se armando de unhas e dentes para reeleição, mesmo com desavenças políticas com o atual governador Marcos Rocha. Ele deve apoiar Jayme Bagatolli (PSL) para o Senado no pleito do ano que vem.

As sondagens

O ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos Camurça está sondando partidos para disputar uma cadeira a Assembleia Legislativa. A definição deverá ser anunciada nos próximos dias. O ex-alcaide foi vice do saudoso Chiquilito Erse e quando assumiu deu conta do recado, o que possibilitou depois sua reeleição para mais quatro anos. Na tentativa de disputar o governo do estado de Rondônia caiu do cavalo e na última eleição que participou não logrou eleição a Assembleia Legislativa quando projetava até ser presidente da Casa de Leis com apoio de Ivo Cassol.

Bancada do pó

Alguns parlamentares rondonienses foram acusados de integrar a chamada bancada do pó no Congresso Nacional ao final dos anos 80 e início da década de 90. Na época a então deputada federal Raquel Cândido chegou a afirmar que expressiva parte da população estava envolvida no tráfico de drogas no estado. Naqueles idos nem tanto, mas atualmente a coisa desandou de vez. Nos bairros mais populosos cada esquina virou venda de papelotes de drogas nas noites e madrugadas. As cracolândias se multiplicaram e as drogas estão chegando cada vez mais aos estabelecimentos de ensino.

A mãe da crise

Vem aí a mãe de todas as crises hídricas em Rondônia nesta temporada cujo ápice ocorre em outubro. O rebaixamento do lençol freático na região de Porto Velho já está se agravando. Numa cidade cuja metade da sua população de 530 mil habitantes depende de poços caseiros é uma encrenca das grandes. No Sul do Brasil a situação não é diferente. Por aqui, em Ji-Paraná o Rio Machado  na capital o Rio Madeira baixam rapidamente, no Paraná, as cataratas do Iguaçu mais parecem cataratas de um igarapé. É coisa de louco! Estão chegando dias difíceis também para a produção de energia com o rebaixamento dos reservatórios.

Pode rachar

Com a decisão do deputado federal Leo Moraes (Podemos) disputar o Palácio Rio Madeira o conveniente seria o prefeito Hildon Chaves disputar o Senado, caso realmente esteja decidido disputar cargo eletivo em 2022. Um embate entre Leo Moraes e Hildon racharia o eleitorado de Porto Velho e deixaria os dois fora de combate numa possível peleja com o governador Marcos Rocha e postulantes do interior, como o senador Marcos Rogério (com base em Ji-Paraná) e o empresário Jayme Bagatolli (com paliçadas fincadas em Vilhena). Leo Moraes x Hildon Chaves seria um contrassenso para os dois.

 

Autor e Fonte: Carlos Sperança

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Comunicado da Redação – Em Rondônia
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