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Epidemia de desconfiança + PSD e Universal + Parada dura + Pires na mão

Publicado em: 17/05/2021 - 10:32
Epidemia de desconfiança + PSD e Universal + Parada dura + Pires na mão

Epidemia de desconfiança

A boa política, a diplomacia e a melhor ciência tentam em desespero positivar a imagem do Brasil, destroçada pela polarização “ideológica”. Em sentido contrário, há sabotagens que pioram a imagem do país no exterior, atrapalhando a atração de investimentos, turistas e parcerias produtivas.

Um ótimo exemplo na esfera positiva é usar o blockchain para aproveitar a biodiversidade em favor dos povos amazônicos e as empresas da região. Numa palavra, bioeconomia. O blockchain (transmissão segura de dados) foi sugerido no âmbito do Projeto Amazônia 4.0, que deveria ser adotado como consenso nacional para mudar nossa imagem de negativa para muito positiva.

A sabotagem do desmatamento e do descaso com o meio ambiente e o clima, no entanto, jogam contra o melhor emprego da biodiversidade da principal floresta tropical do mundo, mantendo e piorando a desconfiança mundial. O fruto da sabotagem lesa-pátria está à vista, agora, na ameaça de clientes europeus de boicotar nossos produtos por conta do projeto de regularização fundiária tido por favorável à grilagem de terras.

A regularização fundiária é uma necessidade, mas o mundo desconfiado a entende como um aval à destruição da Amazônia. Clientes pensando em boicotar nossos produtos é um quadro horripilante que só poderá ser vencido com a união nacional em torno de uma solução de consenso.

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PSD e Universal

Com os ventos já soprando contrários ao governo Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula já saltando nas pesquisas para 2022 alguns partidos começam o processo de divórcio com o bolsonarismo tão desgastado com a pandemia do covid. É o caso do PSD com expressiva bancada na Câmara dos Deputados e no Senado, podendo desfalcar seriamente a base do Planalto. Também a Igreja Universal e sua rede de televisão, a Record, sinalizam insatisfação. Num passado recente, o bispo Edir Macedo era Lula até em baixo da água. Será que já está rolando aproximação?

Os governadores

Por falar em bolsonarismo, os governadores eleitos na aba do presidente Jair Bolsonaro andam mal das pernas. No Rio de Janeiro, o governador Witzel foi cassado, no Amazonas e em Santa Catarina os mandatários eleitos com apoio do atual presidente sofreram para escapar do impeachment, em Rondônia o governador Marcos Rocha enfrenta desgaste com o envolvimento do seu chefe da casa civil no caso das propinas da publicidade, afastado pela justiça a pedido do Ministério Público. A coisa está degringolando para o bolsonarismo.

Parada dura

Teremos uma parada dura para a eleição a Assembleia Legislativa em Ji-Paraná que atualmente conta com dois deputados estaduais: Johni Paixão e o ex-presidente da Casa de Leis Laerte Gomes que tem reduto também na região de Alvorada do Oeste, seu domicilio eleitoral de origem. Entram na parada por lá desde o ex-vice-governador e ex-deputado estadual Ayrton Gurgacz até o filho do prefeito de Ji-Paraná Welington Fonseca, presidente da Câmara de Vereadores, além de nomes tradicionais como Edinho Fidelis, João Durval, Claudia de Jesus e a liderança emergente Julian Cualdal (PDT).

Alinhamento

Cercado por alquimistas políticos, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) desenvolve alianças para se consolidar na disputa do governo do estado no ano que vem, embora afirme que nada ainda está decidido e ele, podendo optar pela peleja a cadeira ao Senado ou até mesmo permanecer no Prédio do Relógio até o final do mandato em 2024. Mas pelos movimentos iniciais de costuras na capital e já peregrinando pela BR, Chaves sinaliza mesmo que entra fervendo para conquistar o CPA.

Pires na mão

Muitos prefeitos rondonienses cumprem desde o início do mês agenda em Brasília em busca de recursos oriundos das emendas parlamentares impositivas dos deputados federais e senadores. Neste particular, prefeitos como Hildon Chaves (Porto Velho), Alex Textoni (Ouro Preto do Oeste) e Eduardo Japonês (Vilhena) levam vantagem sobre os demais em vista de um bom relacionamento com os congressistas. Também Joãozinho Gonçalves, de Jaru, tem obtido importantes recursos oriundos das verbas federais.

Autor e Fonte: Carlos Sperança

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Comunicado da Redação – Em Rondônia
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