Fungo do bem + Fora de combate + Rocha reage + A competência

Fungo do bem

O conselho mais importante dos antigos sempre foi cultivar o bem e evitar o mal. O fungo causador da mucormicose, infecção que acontecia raramente e pode causar a morte, trouxe a evidência de que não basta vencer a Covid-19, pois pacientes que vinham de curas felizes se viram infectados por ele.

Fungos têm desafiado os cientistas pelas dúvidas suscitadas sobre se são plantas ou animais e causarem tanto alegrias quanto tristezas. Há fungos cobertos de glória na gastronomia, como o champignon e o shitake. Fungos participam das alegrias humanas do pão de cada dia ao vinho das celebrações e à cerveja do lazer. Mas também se apresentam nas agonias, intoxicando e matando. Na Amazônia, há razões para temer o fungo da temível mucormicose, mas também muito proveito a tirar do Trichoderma harzianum, fungo da biodiversidade regional que desponta com a promessa de grandes lucros.

Os pesquisadores já estudam aplicações positivas de uma enzima milagrosa presente nesse fungo “do bem”, que pela engenharia genética barateia a produção de biocombustíveis, levando ao etanol de segunda geração. Além disso, presta-se a uma infinidade de usos industriais, da alimentação à cosmética, segundo a pesquisadora Maria Leal Motta, da Unicamp. O melhor dessa notícia, na trilha de cultivar o bem, é que várias outras ricas enzimas tendem a ser produzidas da mesma forma.

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Fora de combate

Os adversários devem estar soltando foguetes e comemorando de Jacinópolis a Serra do Touro. Ocorre que o grande favorito da corrida sucessória em Rondônia, o ex-governador Ivo Cassol, está com as asas quebradas como as andorinhas que se trombam em revoadas. O Tribunal de Justiça manteve a suspensão dos direitos políticos do ex-governador e, por conseguinte, ele estará fora do páreo no pleito do ano que vem. Com isto, ele retoma o projeto original de lançar a mana Jaqueline ao Senado.

Nova onda

Uma nova onda de desgaste político ameaça os deputados componentes da Comissão de Ética da Assemblei Legislativa que livrou parlamentares enrascados com o recebimento de propinas e demais outros malfeitos denunciados pela imprensa. Da Comissão, apenas o deputado Eyder Brasil (PSL-Porto Velho) se pronunciou favorável a cassação do parlamentar envolvido no caso das propinas e de um outro         que faltou com o decoro parlamentar. As eleições de 2022 estão aí, e pelo que se vê, urge a renovação dos quadros políticos.

Rocha reage

Considerado um “sem votos” para a eleição de 2022 o governador Marcos Rocha (Patriotas -Porto Velho), está reagindo bem e vitaminando suas bases com projetos importantes desenvolvidos em todo o interior. Ele também é beneficiado pela situação do ex-governador Ivo Cassol que ficou fora da peleja, herdando o apoio do PP, que também é um partido da base bolsonarista. A reação de Rocha motiva a militância governista que precisava de uma injeção de ânimo. Rocha voltou ao páreo e não está dando mole aos adversários oposicionistas.

A homenagem

Li no site gentedeopinião a homenagem de um dos pioneiros mais importantes de Rondônia, que participou da criação de pelo menos 40 municípios neste estado, Assis Canuto ao empresário e também bandeirante do antigo território Assis Gurgacz, que acaba de completar 80 anos. Canuto registra a importância do desbravador seu Assis, que batalhou pela distribuição de terras aos colonos sulistas e se transformou em personagem exponencial da explosão migratória transportando para cá pela sua Eucatur centenas de milhares de migrantes em busca de novas oportunidades. Justa homenagem.

A competência

Não sou muito de elogiar prefeitos, mas entendo ser merecedor de elogios, o prefeito de Vilhena Eduardo Japonês (PV), um dos únicos alcaides rondonienses que vacina sua população contra a pandemia também nos feriados. A grande maioria dos prefeitos do estado são preguiçosos e irresponsáveis, já que o mundo todo combate a epidemia do século sem trégua, numa trincheira onde não se tem domingo e feriados. Por aqui os prefeitos vão veranear nos feriados deixando o Plano Nacional de Imunização de lado. Os vereadores não dizem nada, são vacas de presépio mesmo. Será que recebem mensalinhos para ficarem calados?

Autor e Fonte: Carlos Sperança

Tags: Artigo

Comunicado da Redação – Em Rondônia
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