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Proteger, investir e progredir + As estratégias dos candidatos + Reflexos em 2022 + Paralisações das obras

Publicado em: 30/03/2021 - 11:01
Proteger, investir e progredir + As estratégias dos candidatos + Reflexos em 2022 + Paralisações das obras

Proteger, investir, progredir

O tripé sobre o qual precisa se assentar a Amazônia do Século XXI passa por superar as deficiências e crenças limitantes dos séculos anteriores. Seus três eixos são proteger a floresta sem destruição nem prevaricação, investimentos sem amarras ideológicas medievais e a bioeconomia com o melhor que o empreendedorismo e a ciência possam proporcionar à Amazônia não mais temida, mas amada pelo mundo.

Enquanto o mundo não se convencer de que o Brasil protege a floresta, combatendo com sucesso a destruição criminosa e a prevaricação – o corpo mole de agentes do Estado que descumprem a lei e favorecer os predadores – a construção da bioeconomia continuará com o freio de mão puxado pela desconfiança dos investidores. Mas a região e o país têm pressa.

Os grandes fundos de investimentos, porteira de entrada dos recursos necessários, desconfiam da seriedade da pauta ambiental do governo, não vendo progressos sensíveis na preservação da região amazônica.

Ingenuidade achar que os grandes capitalistas do planeta não estudem em detalhe as condições em que seus investimentos são feitos, sem se convencer por fake news ou propagandas oficiais. São “os caras mais espertos da sala”, como escreveram Bethany McLean e Peter Elkind sobre a Enron. Não investem sem conhecer bem o terreno em que plantam suas ricas sementes.

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As estratégias

Três possíveis candidatos ao governo de Rondônia usam diferentes estratégias para buscar polarização com o governador que aí está, o mandatário Marcos Rocha que busca a reeleição. O deputado federal Leo Moraes (Podemos), com a velha política de taca-lhe o pau, insultos, etc. É um predador forte. Já o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) acelera as obras na capital para mostrar a diferença entre as duas administrações. Considero o segundo caso uma situação propositiva.

 

O comportamento

Por seu turno, o governador Marcos Rocha não tem interesse nenhum em antecipar o processo sucessório. Já basta o enfrentamento do coronavirus, que lhe causa literalmente dores de cabeça já que ele e sua esposa Luana também contraíram a infecção, mas já estão recuperados. Constata-se também no governador um comportamento equilibrado com as críticas. Aposta obter um segundo mandato com o pagamento em dia do funcionalismo, dos fornecedores e um programa de regularização fundiária já em andamento, além do apoio do presidente Bolsonaro.

 

Pé na estrada

Também forte candidato e com as paliçadas reforçadas no eleitorado evangélico e no interior do estado onde estão dois terços do eleitorado rondoniense, o senador Marcos Rogério (DEM) que também já está com o pé na estrada, vai procurando o momento certo para se lançar, mas já trata de largar o porrete na atual administração para marcar território como uma onça. Ao mesmo tempo tem consciência, como os candidatos mais experientes, que um lançamento precipitado pode lhe custar caro. É o predador da BR, mas também um político prudente e cuidadoso.

 

Reflexos em 2022

Se for levado em conta os resultados pífios dos candidatos a prefeitos com apoio do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Lula em Rondônia, que polarizam a disputa presidencial para 2022, os dois postulantes bolsonaristas, o governador Marcos Rocha e o senador Marcos Rogério (DEM) estão fritos. Na capital, onde está um terço do eleitorado rondoniense, por exemplo, o candidato a prefeito de Bolsonaro Eyder Brasil foi quase o lanterninha.  Do outro lado, o candidato Lula-petista, Ramon Cujui, teve uma votação vexaminosa. Por conseguinte, barbas de molho com o entusiasmo do apoio de Bolsonaro e Lula.

 

Paralisações

A pandemia, o contingenciamento de recursos da União e as exigências em torno de licenças ambientais tem sustado obras importantes na região Norte. Com isto foram prejudicadas obras como a paralisação da BR-319, que liga Porto Velho a Manaus, a construção da usina hidrelétrica de Tabajara em Machadinho do Oeste, o retardamento da conclusão da dragagem do Rio Madeira,  que é o grande corredor fluvial para o escoamento de grãos da região e a implantação da Ferrogrão, importante ferrovia que conecta as regiões produtoras do vizinho Mato Grosso com o porto de Mandirituba, no Pará.

Fonte: Carlos Sperança

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