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PNAD COVID19: 22,7% das pessoas que realizaram testes para coronavírus até novembro testaram positivo

Publicado em: 11/01/2021 - 8:28
PNAD COVID19: 22,7% das pessoas que realizaram testes para coronavírus até novembro testaram positivo

Até novembro, 28,6 milhões de pessoas (13,5% da população) haviam feito algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus (até outubro esse número estava em 25,7 milhões de pessoas ou 12,1% da população). Entre essas pessoas, 22,7% (ou 6,5 milhões) testaram positivo em novembro, contra 22,4% (ou 5,7 milhões) em outubro.

A população desocupada chegou a 14,0 milhões de pessoas em novembro. É o recorde da série, com um aumento de 2,0% frente a outubro e de 38,6% desde o início da pesquisa (maio). A taxa de desocupação (14,2%) é recorde da série, mas não teve variação estatisticamente significativa frente a outubro (14,1%).

A população ocupada (84,7 milhões em novembro) cresceu 0,6% em relação a outubro e, pela primeira vez desde o início da pesquisa, teve alta (0,3%) frente a maio (84,4 milhões de pessoas).

A força de trabalho chegou a 98,7 milhões em novembro, com alta de 0,8% em relação a outubro e de 4,4% em frente a maio.

O número de pessoas fora da força de trabalho chegou a 72,0 milhões em novembro, recuando 0,9% frente a outubro e 4,4% em relação a maio.

O Amapá apresentou a maior proporção (6,9%) de pessoas ocupadas afastadas do trabalho que tinham devido ao distanciamento social. Em onze unidades da federação houve quedas no percentual de pessoas ocupadas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social, frente a outubro. Houve estabilidade nas demais.

Entre os 4,4 milhões de trabalhadores afastados do trabalho na semana de referência, 879 mil (ou 19,8%) estavam sem a remuneração do trabalho.

A diferença entre o número de horas habitualmente (40h) e efetivamente trabalhadas (36,1h) está diminuindo.

Norte e Nordeste foram, novamente, as regiões com os maiores percentuais de domicílios recebendo auxílio emergencial: 57,0% e 55,3%, respectivamente.

Os cinco estados com os maiores percentuais foram Amapá (70,1%), Pará (61,1%), Maranhão (60,2%), Alagoas (58,4%) e Piauí (57,5%).

Testes para Covid19 predominam entre as pessoas com 30 e 59 anos de idade

Praticamente não houve diferença no percentual de homens e de mulheres que fizeram algum teste, 13,2% e 13,8%, respectivamente. Por grupos de idade, o maior percentual foi entre as pessoas de 30 a 59 anos de idade (18,2%). Quanto maior o nível de escolaridade, maior foi o percentual de pessoas que fez algum teste: entre as pessoas sem instrução ao fundamental incompleto, 7,3% e, entre aqueles com superior completo ou pós-graduação, 28,0%.

Quanto maior a classe de rendimento domiciliar per capita, maior o percentual de pessoas que realizaram algum teste para COVID19, chegando a 27,2% para as pessoas do décimo mais elevado e 6,8% para as do primeiro décimo. O percentual de pessoas que testaram positivo variou de 20,5% (no 10° décimo) a 25,4% (no 4° décimo).

Das pessoas que fizeram algum teste, 12,7 milhões fizeram o SWAB e 26,6% testaram positivo; 12,4 milhões fizeram o teste com coleta de sangue do furo no dedo e 17,2% testaram positivo; 8,0 milhões fizeram o teste de coleta de sangue da veia no braço e 25,5% testaram positivo. Os maiores percentuais de testes foram do Distrito Federal (25,6%), Goiás (20,7%) e Piauí (20,6%). Os menores foram no Acre (8,8%), Pernambuco (9,3%) e Alagoas (10,3%).

Doenças crônicas pesquisadas atingem 22,5% da população

Em novembro, havia 47,7 milhões de pessoas com alguma das doenças crônicas pesquisadas, o que correspondia a 22,5% da população, sendo a hipertensão a mais frequente (13,3%). As demais prevalências foram: asma ou bronquite ou enfisema (5,5%); diabetes (5,3%); depressão (2,9%); doenças do coração (2,6%) e câncer (1,0%). O percentual de pessoas com alguma das doenças crônicas que testou positivo (3,9%) vem crescendo desde julho (1,6%).

Proporção de pessoas que ficaram rigorosamente isoladas no domicílio cai para 11,1%

Entre os 211,7 milhões de residentes, 10,2 milhões (4,8%) não fizeram nenhuma medida de restrição em novembro, 97,9 milhões (46,2%) reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa, 79,3 milhões (37,5%) ficaram em casa e só saíram por necessidade básica e 23,5 milhões (11,1%) ficaram rigorosamente isolados.

Em relação a outubro, houve aumento de 1.9 p.p nas pessoas que reduziram contato, mas continuaram saindo de casa em detrimento das categorias mais restritivas de isolamento.

A região Norte (8,8%) apresentou o maior percentual de pessoas que não fizeram restrições, e o Nordeste, o maior percentual de pessoas que ficaram rigorosamente isoladas (12,8%).

As mulheres registraram percentuais maiores (12,0%) que os dos homens (10,2%) em medidas mais restritivas de isolamento. Em relação aos grupos de idade, a restrição ficou maior entre aqueles até 13 anos de idade (30,6%), ainda assim, houve redução de 3,9 p.p. das pessoas que ficaram rigorosamente isoladas nesse grupo etário em relação ao mês anterior.

Percentual de pessoas com algum sintoma de síndrome gripal aumenta

Em novembro, 8,0 milhões de pessoas (3,8% da população) apresentaram algum dos sintomas pesquisados de síndromes gripais. O indicador teve seu primeiro aumento desde o início da pesquisa (em maio eram 11,4% da população com algum sintoma, em junho 7,3%, em julho 6,5%, em agosto 5,7%, em setembro 4,4% e em outubro 3,7%).

Em termos do indicador síntese, 988 mil pessoas (0,5% da população) apresentaram sintomas conjugados de síndrome gripal que podiam estar associados à COVID-19 (perda de cheiro ou sabor ou febre, tosse e dificuldade de respirar ou febre, tosse e dor no peito). Em outubro, haviam sido 855 mil pessoas (0,4% da população).

Os percentuais de pessoas com algum sintoma de síndrome gripal foram bastante similares entre as Grandes Regiões, tendo as Regiões Norte e Centro-Oeste apresentado o menor percentual (3,5%, equivalente a 642 mil e 572 mil pessoas, respectivamente) e a Região Sul o maior (4,1%, equivalente a 1,2 milhão de pessoas com algum sintoma). Frente a outubro, aumentou o percentual de pessoas que apresentaram algum dos sintomas no Sudeste e Sul.

Do total, 56,9% eram mulheres, 45,6% tinham entre 30 e 59 anos, 54,4% se declararam de cor preta ou parda e 37,6% eram sem instrução ou com fundamental incompleto. A participação de pessoas de cor preta ou parda entre aquelas com algum sintoma diminuiu consideravelmente de outubro para novembro, chegando ao menor patamar (54,4%) desde o início da pesquisa. Destaca-se também a participação de pessoas com superior completo ou pós-graduação entre aquelas com algum sintoma, a maior desde o início da pesquisa (16,4%).

Cerca de 28,8% (ou 2,3 milhões) das pessoas que apresentaram algum dos sintomas pesquisados procurou atendimento em estabelecimento de saúde.

Pela primeira vez, brancos são maioria entre os que tiveram algum sintoma e ficaram internados

Em novembro, entre as pessoas que procuraram atendimento em hospitais, precisaram ficar internadas 11,0% (104 mil) das que apresentaram algum dos sintomas pesquisados e 14,4% (42 mil) das que apresentaram sintomas conjugados (foram 71 mil em julho, 52 mil em agosto, 40 mil em setembro e 44 mil em outubro).

A distribuição de pessoas internadas, por sexo, em novembro, entre aquelas com algum sintoma, teve ligeira prevalência das mulheres (51,2%). No entanto, entre os que apresentaram sintomas conjugados, houve uma maior prevalência dos homens (55,0%).

Pela primeira vez desde o início da pesquisa, as pessoas brancas (52,0%) foram maioria entre as que apresentaram algum sintoma e precisaram ficar internadas. Já entre aquelas com sintomas conjugados e que precisaram ficar internadas, as pessoas pretas ou pardas (56,1%) continuam sendo a maioria.

No Norte, 29,3% das pessoas que frequentam escola não têm acesso às atividades

Em novembro, 46,3 milhões de pessoas de 6 a 29 anos de idade frequentavam escola, representando 60,0% da população nessa faixa etária. Em relação à disponibilização de atividades escolares para as pessoas que não estão tendo aulas presenciais normalmente, 87,5% tiveram atividades, 11,7% não tiveram e 0,8% estavam de férias. O contingente de pessoas que frequentavam escola, mas não tiveram atividades foi de 5,3 milhões, e o de pessoas que tiveram atividades, de 39,5 milhões.

No Norte, entre as crianças, adolescentes e jovens que frequentavam escola e não tiveram aulas presenciais normalmente, 25,3% estavam sem acesso às atividades escolares. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, estes percentuais eram bem menores, 3,8%, 7,9% e 6%, respectivamente.

No ensino fundamental, 10,8% das pessoas não tiveram atividades escolares; no ensino médio 15,2%; e no ensino superior, 10,6%. As diferenças regionais foram grandes. Na Região Norte para todos os níveis de ensino o percentual de pessoas que não teve atividades foi superior a 20%. Nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste esses percentuais foram inferiores a 10%.

As pessoas pertencentes às classes mais baixas de rendimento domiciliar per capita em salários mínimos tiveram percentuais maiores de crianças e adolescentes sem atividades. Entre as pessoas que viviam em domicílios com rendimento per capita de até ½ salário mínimo, 16,6% não tiveram atividades escolares, entre os domicílios com rendimento domiciliar per capita de 4 ou mais salários mínimos, o percentual foi de 3,9%.

Maior taxa de recusa de empréstimos está na Região Norte

Do total de 68,6 milhões de domicílios, em cerca de 6,4 milhões (9,3%) algum morador solicitou empréstimo, sendo que em 5,6 milhões (8,1%) a solicitação foi atendida e, em 776 mil (1,1%), o empréstimo não foi concedido. Em comparação com o mês de outubro foi observado um aumento de 0,6 p.p. no percentual de domicílios que solicitou empréstimo.

A Região Norte foi onde houve a maior taxa de recusa de empréstimos, cerca de 15,1% dos domicílios tiveram suas solicitações recusadas. A Região Sul foi onde houve a maior procura por empréstimo (10,2%) e, também, a menor taxa de recusa de empréstimo (9,0%).

População desocupada chega a 14,0 milhões de pessoas

A população ocupada totalizava 84,7 milhões em novembro – aumento de 0,6% em relação a outubro (84,1 milhões de pessoas) e, pela primeira vez desde o início da pesquisa, aumento de 0,3% em relação a maio (84,4 milhões de pessoas).

Já a população desocupada foi de 14,0 milhões de pessoas em novembro contra 10,1 milhões de pessoas em maio e 13,8 milhões em outubro – aumento de 38,6% e 2,0%, respectivamente. A única região a apresentar aumento significativo no número de desocupados foi a Região Nordeste (+4,7%). As demais regiões ficaram estatisticamente estáveis.

A taxa de desocupação ficou estatisticamente estável, passando de 14,1% em outubro para 14,2% em novembro. A taxa em novembro foi estatisticamente maior que em outubro apenas no Nordeste (passou de 17,3% para 17,8%), mantendo-se estatisticamente estável nas outras regiões: Norte (15,4%), Sudeste (14,3%), Centro-Oeste (12,2%), e Sul (9,3%).

A taxa de desocupação entre as mulheres foi de 17,2%, maior que a dos homens, de 11,9%. Por cor ou raça, a taxa era maior entre as pessoas de cor preta ou parda (16,5%) do que para brancos (11,5%), isso representou um aumento de 0,3 pontos percentuais na taxa entre pretos e pardos enquanto a taxa entre os brancos manteve-se inalterada pelo quarto mês consecutivo. Por grupos de idade, os mais jovens apresentaram taxas de desocupação maiores (24,2% para aqueles de 14 a 29 anos de idade) e, por nível de escolaridade, aqueles com nível superior completo ou pós-graduação tiveram as menores taxas (6,7%).

Força de trabalho cresce 0,8%

A força de trabalho (98,7 milhões) cresceu 0,8% em novembro. Já o contingente de pessoas fora da força de trabalho (72,0 milhões) caiu 0,9%. Deste total, 33,4% (24,1 milhões) gostariam de trabalhar, mas não buscaram trabalho e 18,9% (13,7 milhões) não buscaram trabalho devido à pandemia ou à falta de trabalho na localidade, mas gostariam de trabalhar.

Em maio, 70,2% das pessoas, embora quisessem trabalhar, não o fizeram por causa da pandemia ou da falta de trabalho na localidade em que viviam. Esse percentual vem caindo mês a mês: em outubro, 58,4% das pessoas que embora quisessem trabalhar não o fizeram alegaram que o principal motivo estava relacionado à pandemia ou à falta de trabalho na localidade, e agora em novembro, esta proporção caiu para 56,7%.

O nível da ocupação era de 49,7% em maio, passou para 49,3% em outubro e chegou a 49,6% em novembro. Frente a outubro, esse indicador teve ligeiro aumento em todas as regiões.

As regiões Nordeste e Norte novamente apresentavam os menores níveis de ocupação: 41,2% e 46,5%, respectivamente. Desde o início da pesquisa, estas regiões possuem menos da metade das pessoas em idade de trabalhar ocupadas no mercado de trabalho.

Afastamento do trabalho devido ao distanciamento social continua em queda

Dos 84,7 milhões de ocupados, 4,4 milhões estavam afastados do trabalho e 2,1 milhões destes estavam afastados devido ao distanciamento social, representando quedas de 5,4% e 10,9% frente a outubro, respectivamente. Estes indicadores já acumulam quedas de 76,6% e 86,7%, respectivamente, desde o início da pandemia.

A redução dos afastamentos do trabalho devido à pandemia também pôde ser verificada através da redução da proporção de pessoas afastadas por este motivo no total de pessoas ocupadas, que de outubro para novembro, passou de 2,8% para 2,5%. Em maio, este percentual era de 18,6%.

Entre as Unidades da Federação, o Amapá foi o que apresentou a maior proporção da população ocupada que estava afastada do trabalho que tinha devido ao distanciamento social, 6,9%.

As pessoas com 60 anos ou mais de idade eram as proporcionalmente mais afastadas do trabalho que tinham em função da pandemia, padrão que tem sido observado desde o início da pesquisa, em maio. Em outubro, o índice foi de 7,2%. Em novembro, a proporção reduziu para 6,6%, mas em todos os grupos etários o percentual de afastamento por este motivo caiu.

Em novembro, 3,6% das mulheres ocupadas estavam afastadas de seu trabalho por causa do distanciamento social (em outubro esse percentual era de 4,1%), enquanto para os homens esse percentual ficou em 1,7% em novembro (1,8% em outubro).

Em relação aos grupamentos de atividade, o da Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura continuou registrando o menor percentual de pessoas afastadas (0,6%), enquanto os grupamentos da Administração pública, defesa e seguridade social, educação e saúde (5,8%), Serviços domésticos (2,8%) e Outros serviços (2,8%) foram os que tiveram maior proporção de pessoas afastadas do trabalho. Em todos os grupamentos houve redução, de um mês para o outro, na proporção de pessoas afastadas devido ao distanciamento social.

Os empregadores (1,1%) e trabalhadores por conta própria (1,2%) registraram o menor percentual de pessoas afastadas devido à pandemia, seguido pelos empregados do setor privado sem carteira (1,7%) e os empregados do setor privado com carteira (2,1%), os trabalhadores domésticos vieram logo na sequência (2,6% entre os sem carteira e 3,3% entre os com carteira), em seguida os empregados do setor público com carteira (6%), os empregados do setor público sem carteira (6,6%), e, por fim, os militares e servidores estatutários (7%). Frente a outubro, houve redução na proporção de pessoas afastadas em todas as categorias.

Número de pessoas afastadas do trabalho sem remuneração cai para 879 mil

Aproximadamente 879 mil pessoas estavam sem a remuneração do trabalho, o que representava 19,8% do total de pessoas afastadas do trabalho que tinham. Em outubro este percentual era de 19,2%, e vem caindo consistentemente ao longo da pandemia. A Região Sul teve o menor percentual, 16,4% e a Norte, o maior, 27,7%.

Número de pessoas em trabalho remoto mantém redução

Em novembro, 94,8% da população ocupada não estavam afastados do trabalho que tinham, contra 94,4% em outubro. Entre os não afastados, os que estavam trabalhando de forma remota (à distância, home office) representavam 9,1% (7,3 milhões de pessoas) da população ocupada que não estava afastada. Em outubro, eles eram 9,6% (7,6 milhões de pessoas).

A região Norte tinha o menor percentual de pessoas ocupadas trabalhando remotamente (3,9%) e o Sudeste, o maior (11,8%).

O percentual de mulheres que trabalharam remotamente foi de 12,9%, superior ao dos homens (6,5%). Já por grupos de idade não houve grandes disparidades, com ligeira vantagem para as pessoas com 60 anos ou mais (7,4% para pessoas de 14 a 29 anos; 9,9% para 30 a 49 anos; 8,9% para 50 a 59 anos e 10,2% para pessoas com 60 anos ou mais).

Entre as pessoas sem instrução ao fundamental incompleto e para os com fundamental completo ao médio incompleto os percentuais foram muito baixos (0,3% e 0,9%, respectivamente), entretanto para as pessoas com nível superior completo ou pós-graduação, 28,7% estavam trabalhando remotamente. Para aqueles com médio completo ao superior incompleto o percentual ficou em 4,7%.

Informalidade continua crescendo

O número de trabalhadores informais foi de 29,2 milhões de pessoas em novembro, equivalente a 34,5% do total de ocupados, representando um aumento de 0,6% em relação a outubro, enquanto a taxa de informalidade se manteve estável.

Número de horas semanais efetivamente trabalhadas continua aumentando

Houve aumento no número de horas efetivamente trabalhadas para as pessoas que estavam ocupadas de outubro para novembro de 35,7 horas para 36,1 horas. Já o número de horas habitualmente trabalhadas se manteve em 40 horas.

Em novembro, as mulheres apresentaram diferença entre as horas semanais habituais e efetivas de todos os trabalhos em 4,7 horas, para os homens a diferença foi de 3,4 horas.

No país, 16,8% das pessoas ocupadas e não afastadas do trabalho que tinham, trabalharam efetivamente menos horas que as habituais (13,5 milhões de pessoas). Entretanto, para 3,2 milhões de pessoas, o número de horas efetivamente trabalhadas foi maior que as horas habituais, o que correspondia a 4,0% das pessoas ocupadas e não afastadas.

Sudeste e Sul têm as maiores diferenças entre os rendimentos efetivo e habitual

Em novembro, o rendimento habitual de todos os trabalhos ficou, em média, em R$ 2.334, para Brasil, e o efetivo em R$ 2.205, ou seja, o efetivo representava 94,5% do habitualmente recebido, em outubro correspondia a 93,6%. Nas regiões Sudeste e Sul estavam as maiores diferenças: 94,1% e 94,3%, respectivamente. De outubro para novembro, houve quedas de 1,4% no rendimento habitual, e de 0,4% no rendimento efetivo, em termos reais.

A massa de rendimento médio real normalmente recebido passou de R$ 195,7 bilhões em outubro para R$ 194,2 bilhões em novembro. Considerando o rendimento efetivo, houve um aumento da massa de rendimento de 0,2% em termos reais (passando de R$ 183,1 bilhões em outubro para R$ 183,5 bilhões em novembro).

Os trabalhadores por conta própria e os empregadores tiveram as maiores diferenças entre os rendimentos habitual e efetivamente recebidos, 86,1% e 91,3%, respectivamente.

Rendimento per capita é mais que o dobro nos domicílios sem auxílio emergencial

O rendimento médio real domiciliar per capita efetivamente recebido, no Brasil, em novembro, foi de R$ 1.298, ou 1,8% abaixo de outubro em termos reais (R$ 1.321). As regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores, R$ 864 e R$ 865, respectivamente.

A proporção de domicílios que recebeu algum auxílio relacionado à pandemia, no Brasil, passou de 42,2% em outubro para 41,0% em novembro, com valor médio do benefício em R$ 558 por domicílio. Norte e Nordeste foram novamente as regiões com os maiores percentuais de domicílios recebendo auxílio: 57,0% e 55,3%, respectivamente. Entre os auxílios estão o Auxílio Emergencial e a complementação do Governo pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.

Ao todo, 19 unidades da federação tiveram queda no percentual de domicílios onde um dos moradores recebe auxílio emergencial entre outubro e novembro. Os demais oito estados ficaram estáveis. Os maiores índices são do Amapá (70,1%), Pará (61,1%), Maranhão (60,2%), Alagoas (58,4%) e Piauí (57,5%). Os estados com as menores proporções são Santa Catarina (22,0%), Rio Grande do Sul (27,0%) e Distrito Federal (28,9%).

Comunicado da Redação – Em Rondônia
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