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Estudo publicado na revista Nature Research contesta eficácia do “Fique em Casa”

Publicado em: 18/03/2021 - 9:00
Estudo publicado na revista Nature Research contesta eficácia do “Fique em Casa”

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Um estudo publicado no dia 05 de março pela revista Nature Research apontou que a política do fique em casa é uma “falácia de exceção”, evidenciando que não é possível garantir a eficácia do lockdown no combate ao coronavírus.

“Um modelo matemático recente sugeriu que ficar em casa não desempenhou um papel dominante na redução da transmissão de Covid-19”, diz a introdução do estudo.

“Nosso objetivo foi avaliar a associação entre a permanência em casa (%) e a redução / aumento do número de óbitos por Covid-19 em diversas regiões do mundo”, explicou os autores, R. F. Savaris, G. Pumi, J. Dalzochio e R. Kunst.

Evidenciando diversas denúncias contra medidas autoritárias de lockdown impostas em todo o mundo, o artigo apontou que em 98% das comparações feitas pelos pesquisadores em 87 regiões diferentes do mundo, não houve redução nos casos de morte por Covid-19.

O estudo utilizou-se da combinações de dados dos sites Google Mobility, que fornece relatórios sobre mobilidade dos cidadãos; o Our World In Data, que disponibiliza dados de pesquisas empíricas e dados analíticos sobre mudanças nas condições de qualidade de vida no mundo; e o Covid.saude, que é um Painel Interativo do Governo Federal do Brasil, com dados do Sistema Único de Saúde.

“Com nossos resultados, não fomos capazes de explicar se a mortalidade por COVID-19 é reduzida permanecendo em casa em 98% das comparações após as semanas epidemiológicas 9 a 34”, afirma o estudo.

Foram analisados dados de 51 países e 27 estados do Brasil.

Entre as cidades brasileiras analisadas estão: Fortaleza, no Ceará; São Paulo, SP e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Os três estados onde se localizam as capitais entraram, novamente, nas últimas semanas, em regimes autoritários de restrições e lockdowns mais rígidos.

“Pubs, restaurantes e barbearias foram abertos na Irlanda em 29 de junho e as máscaras não eram obrigatórias; após mais de 2 meses, nenhum pico foi observado; de fato, as taxas de mortalidade continuaram caindo”, disse os pesquisadores em um trecho do estudo.

“O Peru é considerado o país mais restrito do mundo, porém, até 20 de setembro de 2020, apresentava o maior número de mortes por milhão”, esclareceram.

Sobre a escolha o novo método de pesquisa usado nesse estudo, os autores explicaram que foi preciso uma mudança, pois, “não é sensato tentar explicar uma condição complexa e multifatorial, com as mudanças constantes inerentes, usando uma única variável.”

Comentários sobre o estudo foram feitos no Radar da Mídia da última segunda-feira (15).

“A Nature, para quem não conhece, talvez seja a publicação científica mais tradicional e importante, esse estudo não foi feito por um doutor qualquer em uma universidade que ninguém conhece, ele é um estudo publicado em uma revista de maior prestígio, que para ser publicado normalmente passa por uma análise pela junta de editores para que ele tenha critério bastante alto. Portanto, quando vemos uma publicação em uma revista como a Nature, isso tem um significado especial”, explicou o jornalista Paulo Figueiredo.

O jornalista explicou ainda sobre a metodologia do estudo, que foi o método ecológico baseado na Internet.

Essa metodologia utiliza-se da determinação tanto da exposição, quanto da ocorrência da doença para os grupos de indivíduos que serão analisados.

Fonte: Terça Livre

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