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Nutrição pós-Covid-19 é aliada na recuperação da doença; pacientes relatam fraqueza e perda de peso

Publicado em: 07/04/2021 - 3:23
Nutrição pós-Covid-19 é aliada na recuperação da doença; pacientes relatam fraqueza e perda de peso

Foto: Daiane Mendonça

Alimentar-se de forma adequada e saudável faz a diferença visto que os alimentos fornecem recursos que atuam na resistência do organismo ao coronavírus. Entre as principais sequelas relatadas por pacientes acometidos pela Covid-19 estão a fraqueza e a perda de peso. O comprometimento do olfato que surge comumente entre os primeiros sintomas pode estar relacionado a falta de apetite, resultando na fraqueza do indivíduo.

O nutricionista é considerado o profissional habilitado para prescrever dietas. De acordo com a nutricionista do Hospital de Emergência João Paulo II, Ana Paula Anísio, é comum que os pacientes que receberam alta se sintam mais fracos, sem vontade de comer e que tenham emagrecido. Ela garante que uma alimentação adequada ajuda a evitar a perda de peso e retomar a rotina diária aos poucos. “O descanso, o consumo de água adequado, a atividade física e as atividades diárias que fortalecem o pulmão aliados a uma alimentação saudável são fundamentais no processo de recuperação da Covid-19”.

A adequação da alimentação é baseada de acordo com perfil corporal e sintomas que o paciente apresenta, inclusive a quantidade ideal de água para cada pessoa é prescrita pelo profissional. Segundo a especialista, é imprescindível que o paciente seja submetido a uma série de vitaminas que devem ser o mais natural possível, em quantidades específicas. “Por isso são feitas as suplementações vitamínicas através de capsulas manipuladas ou até vendidas nas farmácias. Estes medicamentos conseguem atingir o nível ideal, e são prescritas de acordo com a necessidade do paciente” garante Ana Paula.

Entre as principais vitaminas que devem ser consumidas durante este período, estão as vitaminas A, C, D, Zinco, Selênio, Magnésio e Iodo, além da adequação do consumo de Ferro. “Muitos pacientes reclamam de fraqueza e falta de apetite. O ferro, em quantidade certas regula este sintoma. O consumo da carne vermelha contribui com a melhora”, diz a profissional.

Tanto pacientes sintomáticos como os assintomáticos devem se preocupar em adequar a alimentação. “Temos tido muitos relatos de pacientes que tem apresentado  diabetes e hipertensão no pós Covid. A boa alimentação é primordial para evitar essas sequelas” garante a nutricionista.

Francimar Rodrigues, de 50 anos, perdeu 8kg de massa corporal em um mês. Segundo especialistas, isso acontece devido ao gasto metabólico para combater a doença no organismo. “Desconfiei da falta de apetite, fui ao médico e lá eu descobri que a Covid-19 despertou em mim a diabetes e por isso perdi muito peso”, diz a paciente.

Além da diabetes, Francimar enfrenta dores na coluna diariamente, perda de memória, dores musculares, e relata problemas de visão. Devido ao emagrecimento significativo, ela resolveu buscar ajuda profissional e garante o acompanhamento ainda é necessário, mesmo um ano após a contaminação. “Tomei suplementos hipercalóricos, medicação e tenho até hoje uma alimentação balanceada. Sigo as recomendações nutricionais a risca, além de tomar medicamentos específicos para controlar a glicemia”.

A sardinha, o salmão, o arenque, o atum, as sementes de chia, as nozes e linhaça, e demais alimentos ricos em Ômega-3 ajudam a fortalecer o sistema imunológico. Já a castanha do pará, o trigo, o arroz, a gema de ovo, as sementes de girassol, o frango, o pão de forma, o queijo, o repolho e a farinha de trigo são ricos em Selênio. Alimentos como as ostras, camarão, carne de vaca, frango, peru e peixe, fígado, gérmen de trigo, grãos integrais e frutos secos (castanha, amendoim e castanha do Pará) são ideias para o fornecimento do Zinco no organismo.

A laranja, a tangerina, o abacaxi, o limão, o morango, o melão, o mamão, a manga, o kiwi, brócolis, o tomate, a melancia e a batata com casca, são essenciais para o fornecimento de vitamina C. As sementes de girassol, a avelã, o amendoim, as amêndoas, a pistache, a manga, o azeite de oliva, o molho de tomate, o azeite de girassol, as nozes e o mamão, são ricos em vitamina E. Alimentos como cenoura, batata doce, manga, espinafre, melão, acelga, pimentão vermelho, brócolis, alface e ovo, são ricos em Vitamina A. O iogurte natural, o leite fermentado são ótimos para manter a saúde intestinal, além de fortalecer a imunidade de forma natural.

Fonte: Governo de Rondônia

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