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China supera Brasil e vira grande produtora de peixes da Amazônia

Publicado em: 22/01/2023 - 8:35
China supera Brasil e vira grande produtora de peixes da Amazônia

Hoje em dia, a China produz mais pirapitinga que o Brasil

Uma rápida pesquisa no site de comércio online chinês AliBaba permite encontrar algumas ofertas de “red pacu”, um peixe cinza de barriga vermelha, vendido por US$ 0,80 a 1,23 (R$ 4,35 a 6,68) o quilo.

O tal “red pacu” nada mais é que a pirapitinga, um peixe típico da região amazônica e da bacia dos rios Araguaia-Tocantins.

Os dados oficiais da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) revelam que a China é hoje a maior fonte deste peixe no mundo.

Em 2020, foram produzidas 59,4 mil toneladas de pirapitinga no país asiático. Na sequência, aparecem Colômbia (33 mil toneladas), Vietnã (23 mil), Peru (2,1 mil) e Brasil (1,8 mil) — vale destacar que esse peixe não é muito apreciado entre os habitantes da região amazônica brasileira, que preferem outras opções locais, como o tambaqui, o matrinxã e o jaraqui.

Um potencial enorme
Entre os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, não há dúvidas de que peixes como o tambaqui podem turbinar o mercado nacional e até as exportações.

“Trata-se de uma carne de excelente qualidade, muito apreciada pelo público, com a qual é possível fazer diferentes cortes e pratos, como o lombo, a costelinha, a moqueca, as iscas fritas ou os filés assados”, diz Antonio Leonardo, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento do Pescado Continental, do Instituto de Pesca de São Paulo.

Outro ponto positivo do tambaqui está na facilidade de produção. Afinal, trata-se de uma espécie resistente e que cresce com velocidade — na natureza, ele pode chegar a até 30 ou 40 quilos.

“Além disso, o tambaqui se alimenta principalmente de frutos. Isso significa que, para se desenvolver, ele não depende de farinhas de peixe usadas em outras criações”, afirma o zootecnista Alexandre Hilsdorf, pesquisador do Núcleo Integrado de Biotecnologia da Universidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo.

“Essas farinhas estão se tornando um problema de sustentabilidade, pois as empresas precisam capturar peixes para processar e transformar em ração para os outros peixes.”

Fonte: BBC News Brasil

Foto: Governo de Rondônia.

 

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