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Falar da família Casara é falar da história do querido estado de Rondônia

Publicado em: 29/04/2022 - 7:52
Falar da família Casara é falar da história do querido estado de Rondônia

Falar da família Casara é falar da história do querido estado de Rondônia, do Vale do Guaporé e da tradicional família guajaramirense. Considero demais essa familia e a admiro como se fosse minha própria família. De certa forma, não deixa de ser um pouco minha família, já que um dos membros dos Casara, nosso querido e saudoso Tito Casara era casado com a também saudosa tia Bena.

Daí que fiquei super alegre quando, vindo de Guajará Mirim Afag rumo a Porto Velho, no recente giro que dei pela terra dos Caripuna, recebi uma mensagem do querido amigo de infância e dos Colégios Simon Bolivar e Paulo Saldanha Shakespeare Casara dizendo que estava a minha espera em PVH para darmos um giro na cidade.

Infelizmente não deu para almoçarmos juntos porque já havia o comprometimento com outros amigos, mas eu e minha esposa ficamos felizes com o passeio que o dileto amigo nos proporciou, nos levando aos pontos turísticos e históricos, inclusive, onde a cidade começou e pudemos recordar um pouco da história do estado e também da nossa família. Coincidentemente, encontramos uma verdadeira lenda de Rondônia, o professor Marcondes e seu filho também professor de história. Com essas referências, sobretudo, o professor Marcondes, que nasceu ali pra banda de São Carlos e mesmo com 84 anos de idade demonstra uma lucidez admirável, passamos quase a manhã inteira conversando e lembrando desde a criação do ex -Teerritório do Guaporé até a hoje progressista Rondônia.

E no final do passeio, ainda fui brindado pelo meu amigo Sheike com umas deliciosas e autênticas saltenhas, as quais deliciei já aqui em Manaus. A família Casara, como sabemos, é de origem italiana e não tenho certeza, mas, provavelmente chegou a Rondônia na leva de estrangeiros que chegaram quando da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré ou logo depois e contribuíram muito para a ocupação do hoje estado cujo nome homenageia o desbravador Marechal Rondon. Aproveito, para reproduzir texto da profa. Tereza Almeida Cruz, que retrata parte importante da história de Rondônia, mostrando inclusive, parte da nossa origem e das famílias dos chamados destemidos pioneiros.

A ocupação do vale do Guaporé brasileiro se deu a partir de 1734, quando os bandeirantes paulistas, os irmãos Fernando e Arthur Paes de Barros, descobriram ouro no rio Guaporé, nos arraiais de Santana e São Francisco Xavier, onde se formou um núcleo de povoamento (TEIXEIRA, 2004, p. 78-79). Desta forma, o povoamento luso adentrava a floresta amazônica, avançando consideravelmente em terras, que pelo Tratado de Tordesilhas pertenciam à Espanha. Próximo dali, na outra margem do Guaporé, no lado boliviano já havia povoamentos espanhóis através das missões jesuíticas.

Assim, no contexto de disputas geopolíticas a região passou a ter uma importância estratégica, refletindo em grande parte as disputas entre Portugal e Espanha pelo controle sobre a bacia amazônica.
Bandeira (1988) analisa que as minas de Mato Grosso e o rio Guaporé passaram a assumir papel político de interesse crucial para a Metrópole que criou uma nova Capitânia para administrar de perto os interesses da Coroa Portuguesa. “Em 1748 D. João V cria a Capitânia de Mato Grosso e Cuiabá e, pela Provisão Régia de 5 de agosto, ordena o estabelecimento de sua capital às margens do Guaporé” (BANDEIRA, 1988, p. 83).

Para administrar esta nova Capitânia e construir sua capital, Vila Bela da Santíssima Trindade, foi designado D. Antônio Rolim de Moura, que chega a Cuiabá em 12 de janeiro de 1751, já trazendo a planta da futura cidade feita em Portugal e os projetos das casas de residências elaborados no Rio de Janeiro (BANDEIRA, 1988, p. 83-86). Portanto, temos uma cidade planejada nas entranhas da floresta amazônica já naqueles idos.

Ainda como parte do ousado projeto de consolidação da ocupação no vale do Guaporé, a Coroa Portuguesa, como forma de defender o território, decidiu militarizar a fronteira construindo o Forte Príncipe da Beira, cuja edificação transcorreu entre os anos de 1776 a 1783. Este forte perdura até os dias de hoje. Na atualidade constitui uma base militar do Exército do Brasil.

Entretanto, para os trabalhos da extração do ouro, das construções da capital Vila Bela da Santíssima Trindade e do Forte Príncipe da Beira introduziram de forma maciça a mão-de-obra africana. Por isso que Marco Teixeira reflete que “embora as aspirações colonialistas fossem portuguesas e brancas, o trabalho que erigiu os pilares deste projeto foi, sempre, negro” (TEIXEIRA, 2004, p. 74-75), diferentemente do posicionamento adotado do outro lado do Guaporé pelos espanhóis que preferiram a mão-de-obra indígena.

Segundo Volpato, os escravos negros chegaram a Mato Grosso juntamente com a fixação do povoamento, de monções provenientes de São Paulo. Todavia, após a criação da Capitânia de Mato Grosso e Cuiabá foi liberada a navegação dos rios da bacia amazônica, permitindo a atuação da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão. “Entre 1752 e 1778, parte dos escravos que entraram em Mato Grosso, em especial os que se destinavam a Vila Bela, foi comercializada por esta empresa” (VOLPATO, 1996, p. 215).

Como em todas as Américas, no Brasil e, de modo particular no vale do Guaporé, os escravos negros resistiram das mais diversas formas à escravidão. Uma das formas mais ousadas se constituiu na formação de quilombos, reconhecido como a conquista de espaços de liberdade, embrenhando-se nas matas subindo os afluentes do rio Guaporé, no seio na floresta amazônica, que se tornou uma aliada dos quilombolas, fornecendo-lhes refúgio, alimentos, matérias-primas para a construção de casas, de canoas; e os rios se transformaram em caminhos de liberdade, além de oferecerem peixes e quelônios em abundância para a alimentação. Além disso, os quilombolas cultivavam a terra, desenvolvendo a agricultura, considerando as especificidades do ecossistema amazônico, com uma teia complexa de relacionamentos, a exemplo de outras regiões da Amazônia.

Em Vila Bela formaram-se vários quilombos na chapada e no vale do Guaporé. O mais significativo deles foi o Quilombo de Quariterê, também conhecido como Quilombo Piolho, localizado às margens do rio Quariterê ou Piolho, afluente da margem ocidental do Guaporé.

É considerada a formação de quilombo mais importante em Mato Grosso pela consistência de sua organização (BANDEIRA, 1988, p. 118-119). Segundo as memórias de Nogueira Coelho, este quilombo foi formado desde os primeiros tempos de exploração das minas da região do Guaporé (COELHO, apud VOLPATO, 1996, p. 222).
O Quilombo do Quariterê foi batido pela primeira vez em 1770 por uma bandeira que partiu de Vila Bela, comandada pelo sargento-mor João Leme do Prado, quando tinha uns 30 anos de existência. Sua população era de mais de 100 pessoas, sendo 79 negros (entre homens e mulheres) e cerca de 30 índios. Nesse período, este quilombo era governado pela rainha viúva Teresa que foi capturada (VOLPATO, 1996, p. 222).
Chama a atenção o registro de mulheres quilombolas atuantes como liderança. Segundo o relato de Nogueira Coelho, era uma mulher que governava o quilombo e “bem assistida de índias e negras”. Por este escrito temos que outras mulheres índias e negras colaboravam ativamente com a rainha Teresa de Benguela. Deste modo, um texto masculino nos descortina a ação de mulheres quilombolas que ousaram desafiar o sistema escravocrata português. E a rainha Teresa não se rende à humilhação da destruição de seu quilombo, suicidando-se, como um gesto de revolta ao domínio dos brancos. Prefere morrer a curvar-se ao cativeiro. Pela sua coragem e ousadia, ela se tornou um símbolo da luta das mulheres negras no Brasil.

Outro aspecto interessante deste relato é que, como em outros lugares da Amazônia e do Brasil, havia uma presença significativa de índios e índias no Quilombo de Quariterê. Este caráter interétnico favoreceu a sobrevivência desses marginalizados do sistema escravocrata.

Os negros aprenderam com os índios formas de convívio com a natureza e recriaram outras maneiras de viver nas entranhas da floresta amazônica, utilizando de forma sustentável os seus recursos. Aliás, até hoje, no vale do Guaporé permanece esta integração entre negros e índios dos dois lados da fronteira natural entre Brasil e Bolívia.
Os negros que conseguiram escapar desse ataque ao referido quilombo, em seguida, se reorganizaram no mesmo local, vivendo em paz mais de 20 anos até que uma nova expedição, em 1795, quando o capitão-general João de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres “decidiu organizar uma expedição com duplo objetivo: realizar trabalhos de prospecção, no intuito de encontrar novas jazidas auríferas, uma vez que as lavras ao redor de Vila Bela estavam se esgotando e dar caça a escravos fugitivos, batendo os quilombos” (VOLPATO, 1996, p. 222).

Nos documentos da época é recorrente a referência à beleza natural da localização do Quilombo do Quariterê, à fertilidade da terra, à abundância de pesca e caça. Este quilombo, como muitos outros do país, era marcado pela fartura de alimentos, impressionando os seus perseguidores. Havia grandes plantações de milho, feijão, mandioca, batata, amendoim, fava, abóbora, cará, banana, ananás. E estes quilombos conseguiram sobreviver graças às redes de relacionamentos que permitiam fornecimentos de alguns produtos e informações sobre as ações de seus perseguidores.

Parafraseando Gomes (1997, p. 20-21), utilizando a comparação da mitologia grega, como a Hidra de Lerna era impossível de ser destruída, pois de cada cabeça cortada nasciam outras, devido ao “pântano mefítico” onde ela habitava, as hidras, ou seja, os quilombos do Guaporé, como os de todo o Brasil, sempre que atacados renasciam de diferentes formas em vários “pântanos”, em diferentes cenários históricos, e não desapareceram, chegando aos nossos dias através de seus “remanescentes” quilombolas espalhados em quase todo o território nacional e que hoje lutam pelos seus direitos de cidadania, direitos históricos que foram conquistados na Constituição de 1988. Isto revela como os escravos se tornaram sujeitos sociais, tecendo suas histórias de resistência e lutas que continuam hoje através da ação histórica de seus descendentes.

Desde o final do século XVIII que há uma diminuição considerável da produção de ouro e do movimento comercial em Vila Bela. No início do século XIX Vila Bela e todo o vale do Guaporé entraram em profundo estado de decadência e abandono que se agravou com a formalização de Cuiabá como capital da Província de Mato Grosso através da Lei nº 19 de 28 de agosto de 1835. Diante da inviabilidade econômica da região os donos de escravos mudaram para áreas mais prósperas nas cercanias de Cuiabá, deixando, curiosamente, a maior parte de seus escravos em Vila Bela que se tornou uma cidade exclusivamente de população negra.

Tudo indica que, a partir do processo de abandono da região do Vale do Guaporé pelos senhores brancos, muitos dos quilombolas que se refugiaram em afluentes do Guaporé, como do Riozinho e de São Miguel, vieram para as margens deste rio principal, sendo que não havia mais perigo de serem recapturados, estabelecendo-se como agricultores e extrativistas. Assim, desde Vila Bela da Santíssima Trindade até o Forte Príncipe da Beira, temos a constituição de vários povoados negros como Laranjeiras, Rolim de Moura do Guaporé, Tarumã, Pedras Negras, Santo Antônio do Guaporé, Santa Fé e Forte Príncipe da Beira. A partir da falência desse sistema, a população afrodescendente construiu novas formas de viver e saber, baseadas na liberdade, na sustentabilidade ambiental.

Atuação da Igreja Católica
A Igreja Católica torna-se presente e marcante no vale do Guaporé através da atuação missionária e social de Monsenhor Francisco Xavier Rey, Franciscano da Terceira Ordem Regular, que desde 1932, evangelizou a região, com longas viagens a remo por todas as povoações do Guaporé. Em 25 de janeiro de 1932, o Padre Antônio Peixoto empossa o primeiro Prelado de Guajará Mirim, Monsenhor Francisco Xavier Rey. Ele é sagrado bispo no dia 09 de Setembro de 1945.

Desde o início de sua ardorosa atuação missionária na região ele priorizou a educação e a saúde da população do Guaporé. Chegou a criar 33 escolas na região. Por isto, Dom Rey é carinhosamente lembrado pelas pessoas mais velhas, sobretudo, pelo trabalho de educação que desenvolveu e por ser muito enérgico, como narra o seu Afonso Aranha de Godoi, 80 anos, morador antigo de Pedras Negras:
Aí levou umas menina daqui, dessa região: de Tarumã, de Rolim de Moura, Laranjeiras. Muitos lugares. São Miguel. Levou, acabou de criar e educou como
professora. Depois de tudo educado, ele devolveu pro lugar de novo. A professora Isabel, a professora Paula, a professora Antônia de Rolim de Moura, a professora Eremita, aqui de Pedras Negra; professora Estela lá em Laranjeiras. E assim, foi ele quem libertou o Guaporé pra dizer a verdade, porque aqui era muito difícil […]
Ele era bem prestigioso. Era meio brabo, era bruto, mas ensinava bem. Eu apanhei muito dele (risos) (ARANHA, 2009. Entrevista).

Estas pessoas mais idosas reconhecem a importância do trabalho educacional realizado por Dom Rey que formou muitas adolescentes e jovens para se tornarem as professoras das comunidades. Ele adotava uma disciplina muito rígida, batendo nas crianças. Isto não era questionado pelos pais dessas crianças, pois eles também usavam de muita rigidez na educação dos filhos. E, é mais curioso ainda o fato das pessoas idosas relembrarem esses fatos com carinho e terem admiração pelo bispo que, na compreensão de seu Afonso, pelo fato de ter formado professoras e criado escolas, libertou o Guaporé. A educação é entendida como a possibilidade de libertação das pessoas.
Dom Rey levava as crianças para estudar em Guajará Mirim, onde, em 1933 fundou o Colégio Santa Teresinha que, a partir de 1935 passou a ser administrado pelas Irmãs Calvarianas. Os pais entregavam suas filhas para o bispo educá-las. Isto mostra a credibilidade Igreja Católica na região. Também naquele período era a única instituição que se interessava e apoiava a população negra e indígena.

Além deste cuidado com a educação, Dom Rey também, a partir de 1934, revitalizou uma antiga tradição do vale do Guaporé, a Festa do Divino Espírito Santo, criando a Irmandade do Divino Espírito Santo, seu estatuto e definindo um roteiro da romaria por toda a região. Não podemos esquecer que, como analisam Hobsbawm; Ranger (2006) as tradições são inventadas, dependendo do contexto histórico.

Para Santos, a Festa do Divino Espírito Santo, que tem suas origens em Portugal, foi introduzida no Guaporé por volta de 1894 por Manoel Fernandes Coelho, que morava em Vila Bela, tendo se mudado mais tarde para Ilha das Flores no mesmo ano. Até 1932 a festa foi realizada apenas neste local (1989, p. 58). Ele conseguiu a posse da Coroa, do Cetro, da Bandeira, do Livro de Atas e Arca de Madeira iniciando neste mesmo ano a prática e devoção à Coroa em Ilha das Flores, no vale do Guaporé. Em 1934 foi para o Distrito de Rolim de Moura. E a partir de 1937 a festa passa a ser realizada em vários locais como Pedras Negras, Limoeiro, Costa Marques, Pimenteiras, Versalhes (Bolívia), mas sempre passando em todos os povoados do Guaporé que aguardam com ansiedade a “passagem da Coroa do Divino Espírito Santo”. A cada ano é escolhido um local para sediar a festa. Segundo o Pe. Viana,
hoje a Coroa passa a cada ano, por mais de 40 localidades às margens do rio, tanto do lado do Brasil, como do lado da Bolívia (VIANA, 2007, p. 10).

A Festa do Divino Espírito Santo é a mais expressiva manifestação religiosa e cultural do vale do Guaporé que alimenta a fé de milhares de fiéis, sobretudo, negros e indígenas. A Romaria começa na segunda-feira da páscoa e termina no dia da Festa de Pentecostes.
Quando realizava a pesquisa de campo coincidiu com este momento e tivemos a oportunidade de passar por sete comunidades no período de preparação para a chegada do “Batelão do Divino Espírito Santo”, que é um pequeno barco coberto com folhas de palmeira conduzido por doze jovens remeiros, que traz a Bandeira e a Coroa do Divino Espírito Santo. Este barco é “considerado pelos romeiros, irmãos e devotos, o lugar sagrado, a Igreja, o Santuário do Divino, lugar de máximo respeito e veneração” (VIANA, 2007, p. 15). As pessoas impavam os terreiros das casas, das capelas e preparavam as comidas para recepcionar os participantes da festa que chegavam de outras localidades. Seu Afonso Aranha de Godoi fala da importância desta tradição para a população do Guaporé:

Porque todos nós que semo devoto ele tem aquela fé que o Espírito Santo traz pra ele. Então ele tem o sacrifício de esperar o santo chegar na casa dele. Aí é uma alegria quando chega na casa da pessoa. Qualquer comunidadezinha que tão esperando Ave Maria, alimpa carne, mata porco, mata galinha, faz isso, faz aquilo pra esperar a Coroa! Quando a Coroa chega ficam muito alegre, satisfeito.
A Romaria da Coroa do Divino Espírito Santo constitui-se em precioso veículo de integração e socialização das populações do vale do Guaporé, fortalecendo valores sociais e religiosos, que têm a marca da resistência e religiosidade da população negra que foi incorporando matizes indígenas, bolivianas e brancas, pois todos são devotos do Divino.

Durante mais de um século estas populações do Guaporé mantiveram-se livres, garantindo a posse de um território que o Estado não tinha nenhum interesse sobre ele.
Recriaram os seus modos de vida do ponto de vista social, cultural, religioso, territorial, imprimindo-lhes uma marca própria numa relação de convívio intenso com o meio ambiente.
A partir da década de 1980, no contexto das políticas integracionistas do Governo Militar, chegou à região do Guaporé fazendeiros e madeireiros que começaram a entrar em conflitos com os moradores locais na disputa pela terra e seus recursos.

Também a criação da Reserva Biológica do Guaporé, uma unidade de conservação ambiental que não permite a interferência humana, criada em 1984, sem nenhuma discussão com os moradores que há séculos residem no local, tem causado verdadeiros transtornos na vida deles que sempre viveram no local, livremente e, de repente, são atormentados pela política ambientalista, que, inclusive, usou a força para expulsá-los, desrespeitando os direitos constitucionais dessas populações aos seus territórios.

Autor e fonte: Alôncio Oliveira.

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Comunicado da Redação – Em Rondônia
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