O que se previa, infelizmente, acabou acontecendo: o crescimento acelerado dos casos de contágios pelo novo coronavírus e sua letal consequência, a morte diária de rondonienses acometidos pela Covid-19. Mortes que poderiam ter sido evitadas se a maioria da população não seguisse a linha negacionista e adotasse as medidas restritivas que ajudam a evitar a propagação da doença.
Essa negação, que faz com que a doença seja banalizada como se fosse uma “gripezinha” qualquer, é a causa direta dessa segunda onda do doença que veio mais letal que da primeira vez, estrangulando o novamente o sistema de saúde do Estado.
É fato que o novo coronavírus só consegue se propagar se houver ambiente propício a isso, ou seja, alguém para transportá-lo até o outro, o que ocorre quando as pessoas começam a se aglomerar, como ocorreu em Rondônia nas festas clandestinas ocorridas com mais frequência em dezembro por causa dos festejos de fim de ano.
E como os números não mentem, a estatística da Secretaria de Saúde do Estado mostra que a maioria dos contaminados está na população mais jovens entre 20 a 49 — justamente a faixa etária mais vista em aglomerações — e os óbitos, em sua imensa maioria, registrados entre os mais idosos, . Essa revelação é importante porque aponta que os jovens estão, provavelmente, levando o vírus adiante contaminado familiares e amigos.
Poderia ser diferente? Poderia! Mas por que não é? Por causa do descaso, da irresponsabilidade de quem teima em negar a gravidade dessa doença assassina. E para piorar, os negacionistas tentam, mais uma vez, desacreditar a ciência colocando em xeque a eficácia da vacina. Se no Brasil, ao contrário do mundo, não houver uma mudança de mentalidade, essa guerra pode levar anos para ser vencida. Banalizar a doença é flertar com a morte.
Solano Ferreira.
Comunicado da Redação – Em Rondônia
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