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Não faltou aviso + Cotado para vice + Falta de decoro + Feiras e esgoto

Publicado em: 28/06/2021 - 10:34
Não faltou aviso + Cotado para vice + Falta de decoro + Feiras e esgoto

Não faltou aviso

As tragédias causadas pelas crises simultâneas e combinadas – econômica, ambiental, sanitária e climática – se prolongam pela falta de entendimento e consensos quanto às formas de resolução. Brigas e insultos substituem as exortações de confiança e fé. As utopias cederam terreno às distopias. Em lugar dos pregadores que prometiam o paraíso, organizações como QAnon prometem o Apocalipse.

Quando foi idealizado, há dez anos, o filme Aqua Movie, de Lírio Ferreira, era a utopia sobre água em abundância. Em 2016, quando começou a ser preparado, mantinha a confiança na água como redenção e regeneração. Hoje, é visto como o alerta da crise hídrica que viria e para a qual os líderes não se preveniram.

Como é possível crise hídrica no Planeta Água e num país cujo subsolo é riquíssimo em recursos hídricos, nos fantásticos aquíferos Guarani e Alter do Chão? Na canção À Flor da Terra, Chico Buarque perguntava “o que será que todos os avisos não vão evitar”. Com mais ou menos chuvas, três palavras e os conceitos que implicam precisam ser valorizados para alcançar soluções corretas: consenso, planejamento e governança.

Sem isso, tudo que se alcança é uma reforma previdenciária que nunca se completa, privatizações esquisitas como a da Eletrobrás, reforma tributária travada e política regressiva. Apocalipses diários resultantes da falta de entendimento.

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Cotado para vice

Circula nos meios círculos políticos que o líder governista na Assembleia Legislativa, Luizinho Goebel (PV-Vilhena) é um dos nomes mais cotados para ser vice na campanha de reeleição ao governo do estado do mandatário Marcos Rocha, que ainda não escolheu um partido, depois que deixou o PSL. Não se sabe se a informação foi espalhada para queimar ou projetar o nome do deputado para uma guinada na sua carreira política. De qualquer forma, Luizinho já está na quarta legislatura na Casa de Leis e é um os raros nomes pitocos na vida pública do estado, nunca se envolveu em falcatruas.

 

Falta de decoro

Impressiona a omissão da Assembleia Legislativa e dos partidos que abrigam os deputados infratores. O representante Geraldo da Rondônia (Ariquemes), por exemplo está cansado de faltar com o decoro parlamentar, assediando mulheres, insultando funcionários públicos e causando confusão. É um representante do Partido Social Cristão, que embora cristão no nome, não se posiciona a respeito. Outro caso de legenda omissa é o MDB, com o deputado Lebrão filmado recebendo propinas e perdoado pela Assembleia Legislativa. Seu partido, o MDB finge que nada aconteceu. É coisa de louco!

 

Feiras e esgoto 

O município de Porto Velho peca há décadas com a questão sanitária nas feiras livres. A maioria delas, cito os casos das feiras da Liberdade, a da Nova Porto Velho e na região do Cai N’Agua são realizadas vizinhas a canais abertos de esgoto, com as fezes pululando e um odor terrível. Fico me perguntando que espécie de alcaides a capital rondoniense tem eleito –infelizmente votei em vários deles e acabei me desiludindo – nas últimas décadas e constato que a população tem optado nas urnas por gestores porcalhões negacionistas com relação a questão sanitária.

 

Terceiro mundo

Num contraponto ao moderno Centro Cívico de Rondônia onde estão instalados o Centro Administrativo, a Assembleia Legislativa os tribunais de Contas, de Justiça e outros importantes organismos públicos em Porto Velho, temos aspectos terceiro-mundistas, afora as feiras livres já citadas. Quem desembarca na rodoviária de Porto Velho já vê um cartão postal às avessas. Chegando pelo porto do Cai N’Água o visitante terá imundícies a vista, além da cracolândia e refúgios de meliantes. E tudo ao lado do moderno Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, onde os urubus fazem morada nas caixas de água metálicas.

 

A flexibilização

Com a recente aprovação das alterações da ficha limpa no Congresso Nacional já se sabe que foi flexibilizada a questão da inelegibilidade dos gestores com contas rejeitadas e nestes casos a penalidade é substituída por multas. Por conta deste novo cenário dezenas de ex-prefeitos enrascados com a justiça estão de volta ao jogo nas eleições do ano que vem e um dos casos pode ser do ex-governador Ivo Cassol (PP) que foi condenado na época que foi prefeito de Rolim de Moura. A medida também beneficia tantos políticos envolvidos na Operação Lava Jato.

 

 

Autor e Fonte: Carlos Sperança

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Comunicado da Redação – Em Rondônia
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