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Pescando consensos + A movimentação na ALE + Em decadência as antigas lideranças + Culpa em cartório?

Publicado em: 31/05/2021 - 10:21
Pescando consensos + A movimentação na ALE + Em decadência as antigas lideranças + Culpa em cartório?

Pescando consensos

Navegando na polarização, há fábricas de intrigas e confusões se aproveitando das crises para vender a suposta “solução fácil” do populismo: entregar muito poder a quem se propaga como virtuoso e resolutivo. Contra elas, dentro dos governos, nos parlamentos e na Justiça, levantam-se propostas de consensos: unir e compartilhar ações em favor dos que mais sofrem.

A questão é identificar quais seriam os consensos. Provavelmente o consenso maior é que a via brasileira para o desenvolvimento é a bioeconomia. Um projeto nacional tendo a bioeconomia como carro-chefe ainda esbarra nas intrigas e confusões, mas tem um grande potencial para debate respeitoso e produtivo. Além disso, cabem consensos imediatos, dos quais a recente Carta do Turismo é um valioso exemplo a seguir.

Assinada em Boa Vista (RR) durante o I Simpósio de Pesca Esportiva, a Carta une os sete estados com porções da grande floresta e consagra as Rotas Amazônicas Integradas.

O foco na pesca é importante por uma penca de motivos. Sair em busca de peixes é uma atividade profundamente marcada no espírito humano e na história. Para os povos da floresta, uma atividade que ainda hoje faz parte de seu cotidiano. Seja para a pesca esportiva, negócios ou lazer, a estrutura é basicamente a mesma. As Rotas serão peixes fáceis de vender nos mercados mundiais ansiosos pela superação de tantas intrigas e confusões.

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A movimentação

A movimentação intensa do atual presidente da Assembleia Legislativa Alex Redano (Republicanos –Ariquemes) pelo interior do estado sinaliza conforme os adversários, a busca de voos mais altos na eleição do ano que vem. Nos meios políticos já se admite a possibilidade de Redano, liderança emergente no Vale do Jamari, disputar uma cadeira ao Senado. Para tanto teria o apoio de vários prefeitos e deputados estaduais. As articulações estão em andamento e a maior motivação seria o equilíbrio de forças, já que não tem político bicho papão ao Senado.

Em decadência

As asas crescidas de Redano têm razão de ser já que antigas lideranças estaduais estão em franca decadência, casos de Expedito Junior (PSDB), do próprio ex-governador e ex-senador Valdir Raupp (MDB). E a pulverização de votos entre tantos candidatos “macacos velhos” também ajudaria Redano, principalmente se ele fizer o dever de casa no Vale do Jamari, região de maior densidade de eleitores do estado atualmente com seus 12 municípios. Ariquemes e região são unidas e já projetaram senadores como Ernandes Amorim e atualmente Confúcio Moura.

Bicho-papão

Se não tem bicho papão na disputa ao Senado, já se tratando da peleja ao governo de Rondônia, existe um bem vitaminado. Trata-se do ex-governador Ivo Cassol (PP-Rolim de Moura), que já foi eleito e reeleito, sempre com grandes votações e deixou uma herança administrativa consistente ao sucessor Confúcio Moura (MDB), atualmente ocupando cadeira no Senado. Derrotar um predador com garras tão afiadas, é um desafio para o governador Marcos Rocha (sem partido), ao senador Marcos Rogério (DEM), ao prefeito Hildon Chaves (PSDB) entre outros eventuais adversários.

Culpa em cartório?

A maioria dos governadores brasileiros foge da CPI da Covid, como o diabo foge da cruz e vampiros das tranças de alhos. Por isso 18 deles, muitos alvos de processos de impeachment, estão recorrendo ao Supremo, alegando certos dispositivos constitucionais, para não atender os pedidos de convocação. Como quem não deve não teme e muitos deles realmente têm culpa em cartório nos esquemas financeiros denunciados na compra de equipamentos de hospitais e demais insumos para o combate ao coronavirus ninguém quer a CPI. É golpe para todo lado, superfaturamento que não acaba.

Ninho da Covid

As dependências da Assembleia Legislativa de Rondônia foram um dos maiores ninhos do coronavirus em Porto Velho neste primeiro ano da pandemia. Dezenas de funcionários contraíram a doença e tantos deles morreram. A peste também atingiu quase a metade dos deputados estaduais, mas nenhum veio a óbito, mostrando que a imunidade dos parlamentares estava em dia. O último parlamentar a contrair a doença foi Luizinho Goebel (PV-Vilhena), líder do governo Marcos Rocha (sem partido) no Poder Legislativo estadual.

 

Autor e Fonte: Carlos Sperança

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Comunicado da Redação – Em Rondônia
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