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Pós-Covid + O afastamento do chefe Casa Civil + Ninguém assustado + Predadores fortes

Publicado em: 14/05/2021 - 2:55
Pós-Covid + O afastamento do chefe Casa Civil + Ninguém assustado + Predadores fortes

Pós-Covid

Já é hora de pensar no futuro pós-Covid ou haverá uma temível terceira onda da pandemia? À medida que se avolumam as notícias sobre variedades regionais – cepas identificadas na Amazônia, Índia, Washington, África do Sul e outros lugares – aumenta o temor de que a descoberta de muitas variedades do vírus signifique a possibilidade de uma nova e perigosa onda.

Seria trágica uma terceira onda abatendo até os mais cuidadosos, cujo zelo pela saúde foi premiado com a sobrevida, apesar do luto e sofrimento que ficam. Mas, a rigor, não há o que temer quanto às mutações do vírus: frequentemente são notificadas variações novas sem maior letalidade.

O que se deve temer é a incapacidade para enfrentar os problemas, negá-los e não planejar o futuro. Nesse caso, pensar no pós-Covid não é precipitação: faz parte do planejamento, tarefa que cabe aos governos dotados de boa burocracia e políticas de Estado consensuais, conjurando a polarização que danifica as políticas públicas e entorta o planejamento.

Ninguém precisa gostar da China e seus pragmáticos líderes, mas é inegável que os sucessos do Oriente vêm do planejamento definido com rigor técnico executado com vigilância jurídica e militar. Planejar transformações com metas estabelecidas para impactar todo o sistema produtivo, como se pretende na bioeconomia, não é “comunismo” nem causa efeitos colaterais.

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O afastamento

Os círculos políticos de Rondônia foram pegos de surpresa com o afastamento do chefe Casa Civil Junior Gonçalves a pedido do Ministério Público até que se esclareçam devidamente os contratos publicitários efetuados pelo atual governo. É uma grande perda ao Centro Político e Administrativo, pois além de ser chefe da Casa Civil, Gonçalves é o principal interlocutor do governo Marcos Rocha com a sua base aliada na Assembleia Legislativa e por isto os desdobramentos do caso são aguardados com grande expectativa.

Ninguém assustado

Acreditava-se que a volta do ex-governador Ivo Cassol (PP) ao cenário político, entrando na disputa pelo governo do estado em 2022, deixaria os demais concorrentes assustados. Não foi o que aconteceu, ou eles estão fingindo despreocupação. Todos estão mantendo suas agendas e alguns acham que ele (Ivo) nem consegue reverter sua situação no Supremo e acreditam que se Ivo disputar o cargo sub-judice, devido a insegurança da sua candidatura, a maior parte dos seus apoiadores acabará migrando para outros concorrentes. Será?

Terceira via

No cenário nacional está a cada dia mais claro que dificilmente se criará uma terceira via em condições de abalar as estruturas dos dois candidatos que polarizam a peleja pelo Palácio do Planalto desde já, que são o presidente Jair Bolsonaro e o petista Luís Inácio Lula da Silva. O PDT oferece como terceira via o ex-ministro Ciro Gomes, o PSDB está dividido entre os governadores João Dória (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro não manifesta nenhum interesse na disputa, Luciano Huck desistiu da empreitada para substituir Faustão na Globo.

Entusiasmo petista

A Datafolha colocando o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva a galope na disputa presidencial entusiasmou de vez os petistas em Rondônia com a possibilidade de uma nova onda vermelha capaz de eleger até governador e senador em Rondônia. Os petistas fazem as contas sobre o lançamento da ex-senadora Fatima Cleide ao governo do estado e o dirigente Ramon Cujuí ao Senado. A nova onda Lula também está atraindo novos quadros ao partido para a disputa dos cargos proporcionais, como Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.

Predadores fortes

A disputa dos cargos a Câmara dos Deputados vai ficar bem embolada em Rondônia com tantos predadores dos atuais parlamentares. Nomes como o ex-prefeito Jesualdo Pires (Ji-Paraná), o prefeito de Vilhena Eduardo Japonês, o ex-prefeito de Ariquemes Thiago Flores já estão no trecho. Não bastasse, outros nomes de grande densidade eleitoral como Evandro Padovani e Natan Donadon (Vilhena), o prefeito delegado Nunes (Pimenta Bueno) estão na área. Não bastasse ainda tem José Amauri (Jaru), Garçom (Porto Velho), Foladorzinho e Tziu (Ariquemes) para perturbar.

Não interessa

Interlocutores do governador Marcos Rocha, ainda sem partido, afirmam que não interessa ao Palácio Rio Madeira a antecipação da corrida sucessória. No entendimento dos aliados, a precipitação da campanha só causará prejuízos ao estado, aumentando o divisionismo político que já existe. Além do mais, todo mundo sabe, que quando a campanha esquentar, o alvo preferido dos demais concorrentes será centrar fogo no governador Marcos Rocha. Quanto mais retardar a coisa, então é melhor, acreditam os articuladores.

Autor e Fonte: Carlos Sperança

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Comunicado da Redação – Em Rondônia
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