A dengue matou 12 rondonienses em 2022, 10 mortes a mais em comparação com o ano passado, quando o estado registrou 2 óbitos. Além disso, os casos confirmados tiveram um aumento de 557,53%. No ano passado, o estado registrou 1316. Mas neste ano o número de casos saltou para 8.653.
Os dados são do último boletim epidemiológico da Agevisa (Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia) divulgado em 1º de agosto. O boletim está atualizado com dados de 2 de janeiro deste ano a 16 de julho.
As mortes em decorrência da doença foram registradas em Cacoal, que atualmente está com status de “Surto”, com 1975 casos confirmados de dengue; Guajará-Mirim, com status de “Alerta”, foram registrados 35 casos de dengue.
Ji-Paraná, Nova Brasilândia, São Francisco do Guaporé e Seringueiras também registraram mortes e também estão com status de “Surto”. No mesmo sentido, Porto Velho registrou um óbito e está em “Alerta”.
Neste ano, 8.653 casos foram confirmados em Rondônia. 877 casos estão em investigação. Ao todo, 4.236 notificações da doença foram descartadas.
Brasil
No cenário nacional a dengue já matou 752 pessoas até o dia 25 de julho deste ano. Essa quantidade equivale a 25 óbitos por semana, de acordo com o Ministério da Saúde.
No mesmo sentido, o número supera em 205,6% o total de mortes causadas pela doença em todo o ano passado. Além disso, há 190 óbitos ocorridos entre janeiro e a última semana de julho que ainda estão em investigação, ou seja, o número de mortos em decorrência da doença pode aumentar.
Há a possibilidade de 2022 registrar o maior número de mortes provocadas pela doença nos últimos dez anos. De acordo com os registros, o total de vidas ceifadas contabilizado até o final de julho já é o terceiro maior da série histórica iniciada em 2013.
Especialistas acreditam que o grande aumento de diagnósticos de dengue entre 2021 e 2022 guarda relação com a pandemia de Covid-19. O isolamento imposto à população ao longo do ano passado reduziu a circulação do vírus da dengue, derrubando o número de casos e, consequentemente, de óbitos causados por ela.
Sintomas
A febre abrupta, de 39°C a 40°C na maioria dos casos, e dores de cabeça, no corpo, nas articulações e ao redor dos olhos estão entre os sintomas clássicos da doença. Além disso, é comum aparecerem manchas vermelhas na pele.
A anorexia, enjoo e vômito são outros sintomas que podem ocorrer. Especialistas alertam que os pacientes devem procurar atendimento médico, sobretudo caso os sintomas evoluam.
É preciso atenção se houver dor abdominal, vômito persistente, desidratação, acúmulo de líquido, pressão baixa, tontura forte, alteração no nível de consciência, como letargia, sangramento nas mucosas e aumento progressivo do hematócrito, ou seja, na concentração de células vermelhas no sangue.
Diário da Amazônia.
Comunicado da Redação – Em Rondônia
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