MP Itinerante leva variedade de serviços sociais e jurídicos ao Distrito de Extrema

Durante todo o dia, a população teve acesso a atendimentos nas diversas áreas de atribuição do Ministério Público de Rondônia (MPRO), como saúde, educação, meio ambiente e questões relacionadas à violência doméstica. Especificamente na área da educação foram feitas reuniões com gestores dos conselhos escolares da rede estadual e municipal do Distrito de Extrema.

O responsável pela CRE de Extrema, Francisco Marquelino Santana, ressaltou que o MP Itinerante é uma ação de Justiça social, principalmente para aqueles que não têm recursos financeiros para se deslocar à capital para solicitar alguns serviços.

“Eu já tinha tomado conhecimento do sucesso que foi no Baixo Madeira e fiquei feliz em saber que essas ações viriam para a Ponta do Abunã. A ação do MP é essencial porque muitos da comunidade não têm como pagar passagens para chegar até Porto Velho, por exemplo. E o Ministério Público estendeu a mão para quem estava precisando”, explicou.

Para estabelecer uma escuta humanizada e especializada os serviços da Ouvidoria do MPRO também estão disponíveis. Já com o apoio de órgãos parceiros, o MP Itinerante leva serviços de emissão de Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho, Carteira do Autista, Carteira do Idoso e cadastro em programas sociais, sendo o serviço mais procurado o de emissão de RG.

O Procurador de Justiça Ivo Scherer destacou essa grande demanda na área de documentação como ponto importante do MP Itinerante. “Deparamo-nos com uma das realidades mais duras e difíceis do Estado, com pessoas em busca de sua documentação, de cidadania, em busca de mais inclusão social”, disse o Procurador de Justiça.

Outra grande demanda é a renegociação de dívidas de energia. Para coordenar os acordos junto aos consumidores, uma equipe da Energisa acompanha as atividades.

Para o Chefe de Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, Promotor de Justiça Alexandre Jésus de Queiroz Santiago, cada etapa do MP Itinerante é uma oportunidade de aprendizagem, de melhorar e aperfeiçoar o projeto.

“Temos a certeza de que o projeto é um grande sucesso. Conversando com alguns cidadãos, a pergunta que vem é ‘quando vocês vão voltar?’. Ainda estamos executando as atividades e já se criou a expectativa de retorno. Isso demonstra a necessidade de prosseguir com esse tipo de ação”, comentou o Promotor de Justiça.