O presidente cubano Miguel Díaz-Canel culpou nessa segunda-feira (12) a suposta “asfixia econômica” dos Estados Unidos pelos protestos históricos contra a ditadura comunista em seu país. Segundo Canel, as campanhas nas redes sociais feitas “por uma minoria de contrarrevolucionários” também provocaram as manifestações.
Miguel Díaz-Canel, além de presidente do regime cubano, também é presidente do Conselho de Estado, que comanda o Partido Comunista Cubano. Antes, o partido era comandado por Raúl Castro, irmão de Fidel Castro.
Os protestos em Cuba começaram em meio à pior crise econômica do país, desde a queda da ex-aliada União Soviética. Além da escassez de alimentos, os cidadãos cubanos também enfrentam a falta de remédios, apagões de energia e o aumento nas infecções por Covid-19.
Além disso, a internet estava completamente bloqueada no país e até mesmo as redes de telefonia analógica não estão funcionando.
“Nas últimas semanas, a campanha contra a revolução cubana aumentou nas redes sociais, com base nos problemas e carências que vivemos”, disse o ditador ao chamar os manifestantes de “indecentes e delinquentes” em um discurso transmitido pela televisão.
Em um comunicado oficial, o presidente dos Estado Unidos, Joe Biden, disse em um comunicado que o país apoia o povo de Cuba.
“Apoiamos o povo cubano e seu clamor por liberdade e alívio das trágicas garras da pandemia e das décadas de repressão e sofrimento econômico a que tem sido submetido pelo regime autoritário de Cuba”, disse Biden
Alguns protestos isolados ainda continuam no país cubano, mas a repressão militar limitou a presença dos cidadãos nas ruas. Relatos apontam que feridos nas manifestações estão tendo tratamento médico negado.
O analista político José Carlos Sepúlveda, durante o Radar da Mídia de segunda-feira (12), apontou que a atual situação em Cuba é um grande momento histórico. Sepúlveda também lembrou a fala do deputado federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança, que disse que se o regime cubano caísse, seria mais ou menos como a queda do muro de Berlim e tudo o que se lhe seguiu.
“Cuba exerce um papel fundamental, não só política e geoestrategicamente falando, mas no imaginário do mundo, do universo comunista, e é um papel muito grande, basta ver que nós temos políticos no Brasil, como também jornalistas e tantas outras pessoas, sindicalistas, juízes e tudo mais que são fervorosos adeptos do regime cubano, que é um regime totalitário, ditatorial, comunista, que persegue os seus opositores”, ressaltou Sepúlveda.
Fonte: Terça Livre
Tags: Cuba atribui protestos
Comunicado da Redação – Em Rondônia
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