O governador do Acre, Gladson Cameli, participou na manhã desta terça-feira, 23, de entrevista com o jornalista José Luiz Datena, da Rádio Bandeirantes, no programa Manhã Bandeirantes. Os principais temas tratados envolveram a situação do estado diante do aumento de casos de Covid-19 e dengue, a crise migratória e as cheias dos rios.
Gladson ressaltou a transparência na fiscalização dos recursos liberados para o estado. Foto: Diego Gurgel/Secom
Na oportunidade, Gladson destacou que a transparência é um dos pontos que tem tomado como primordial na atual gestão. “Antes de entrar aqui ao vivo, eu estava pedindo o apoio do Ministério Público, dos tribunais de conta para que juntos pudéssemos fiscalizar todos os recursos que estão sendo liberados ao Estado e às prefeituras devido ao decreto emergencial e de calamidade que publicamos”, disse.
Ele destacou que a situação do Acre é grave, mas que tem pedido apoio e feito tudo o que pode para conseguir a disponibilidade de recursos.
“A situação é grave”, destacou o governador. Foto: Diego Gurgel/Secom
“Os principais municípios estão sofrendo com as cheias dos rios. É um momento ímpar que estamos vivenciando. Eu não estou tirando a minha responsabilidade e o meu dever que é de proteger a população e tentar amenizar a dor dela. O que eu digo é que todos nós juntos vamos vencer essa situação”, afirmou.
Cameli frisou que as principais cidades estão com o nível dos rios elevado, e com parte da população em abrigos. Quanto ao combate à Covid-19, disse que é preciso tomar todo cuidado para que o número de casos não triplique.
Quanto às usinas de oxigênio, o chefe do Executivo destacou que tem sempre que trabalhar com a pior situação: “De todas as usinas que nós já solicitamos e que já chegaram, eu já estou solicitando a mais para que caso venha a necessidade de precisarmos de mais leitos, e de oxigênio, eu não seja pego de surpresa com a morte de alguém porque não tinha oxigênio”, disse.
Gladson ainda afirmou que já solicitou o encaminhamento de pacientes para outros estados para que o número de vagas no Acre seja mantido.
Em relação às questões de logística, o governador informou que, além da estrutura do Estado, também tem recebido o apoio da bancada federal, governo federal, do Ministério da Defesa, por meio do Exército, bem como de empresas aéreas.
Cameli também aproveitou para fazer um pedido aos profissionais de saúde: “Pedir que venham mais profissionais, pois há uma sequência de fatores que irão acontecer. Após baixar o nível das águas, outras doenças virão, como o agravo na questão da dengue, que já tem mais de 10 mil casos aqui no estado. Eu peço aos profissionais que possam vim para cá para nos dar uma mão neste momento, para que a gente possa prevenir também possíveis novas doenças”.
Por fim, o apelo do governador foi no sentido de aumentar o número de doses de vacinas contra a Covid-19 para o Acre. “Desta forma, ao mesmo tempo em que nós estamos vacinando em massa a população do estado, evitamos que aumente os casos no Sul, no Sudeste, Nordeste e no Centro-Oeste. Porque se essa nova cepa começou aqui no Norte, a gente precisa prevenir, e para prevenir a gente precisa de um número maior de doses aqui no estado”, concluiu.
Comunicado da Redação – Em Rondônia
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