Servidor público é preso em operação da PF que investiga fraude na compra de medicamentos no Amapá
Texto" data-track-links="">Indícios de fraude para o favorecimento de um empresário na licitação para compra de medicamentos para a Secretaria de Saúde do Amapá (Sesa) são alvos da operação Anosmia, deflagrada na manhã desta sexta-feira (13) pela Polícia Federal (PF) com apoio do Ministério Público Federal (MPF).
Texto" data-track-links="">Um mandado de prisão foi cumprido contra um pregoeiro da Sesa, em Macapá. Ele é investigado por monitorar preços e informar ao empresário as propostas dos concorrentes para aquisição de remédios destinados ao chamado “tratamento precoce” da Covid-19.
Texto" data-track-links="">“A atuação do servidor visava fraudar o caráter competitivo de procedimento licitatório para compra dos fármacos e benefício do empresário junto ao órgão a que era vinculado. Como contrapartida, o agente público solicitava vantagens indevidas”, detalhou a corporação.
Texto" data-track-links="">Outros sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Macapá, incluindo prédios da Secretaria de Saúde do estado, residências e uma empresa.
Texto" data-track-links="">“A atuação do servidor visava fraudar o caráter competitivo de procedimento licitatório para compra dos fármacos e benefício do empresário junto ao órgão a que era vinculado. Como contrapartida, o agente público solicitava vantagens indevidas”, detalhou a PF.
Texto" data-track-links="">Na casa do servidor público, a corporação encontrou R$ 33,8 mil em dinheiro na mala de um carro. Os nomes do pregoeiro preso e do empresário investigado não foram informados.
Texto" data-track-links="">A corporação acrescentou que os crimes investigados são corrupção passiva, fraude ao caráter competitivo de procedimento licitatório (fraude à licitação) e advocacia administrativa, com penas que podem chegar a 12 anos de reclusão, em caso de condenação.
Texto" data-track-links="">O governo do Amapá se manifestou através de nota sobre a operação Anosmia, que faz referência à perda de olfato, um dos sintomas mais característicos da Covid-19.
Texto" data-track-links="">Explicou que o servidor investigado pertencia ao quadro temporário e que foi exonerado da função. Completa ainda que colabora com “qualquer investigação realizada para elucidar desvios de condutas de quaisquer agentes, sejam públicos ou privados, que prejudiquem a boa aplicação dos recursos”.
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Fraudes em recursos da Covid-19
Texto" data-track-links="">Apesar de ser um dos menores estados do país, o Amapá foi o estado que teve mais teve operações da PF para apurar corrupção em valores destinados ao combate da Covid-19. A Anosmia foi a 13ª desde o início da pandemia.
Texto" data-track-links="">Entre as operações do Amapá, foram apuradas denúncias de desvios de medicamentos do ‘kit intubação’, fraude na licitação para montagem de hospitais de campanha, irregularidades na compra de medicamentos e desvio de valores do Auxílio Emergencial.
Texto" data-track-links="">Com 13 operações, o Amapá é seguido por Maranhão (10) e Pernambuco (8). Outros 7 estados foram investigados por irregularidades em recursos da pandemia, segundo a PF. Ao todo, os contratos e serviços investigados atingem cerca de R$ 3,2 bilhões.
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Texto" data-track-links="">Foto: Polícia Federal/Divulgação
Texto" data-track-links="">Fonte: G1 AP — Macapá
Tags: Servidor público preso
Comunicado da Redação – Em Rondônia
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