Coluna do Carlos Sperança: Pará segue como estado de maior desmatamento da Amazônia

O Estado do Pará segue na liderança no quesito desmatamento com 35 por cento das florestas devastadas no País.

Em segundo lugar, encontra-se o estado do Amazonas, que já supera o estado do Mato Grosso, agora na terceira posição. E lembrar que nas décadas de 80 e 90 nosso estado de Rondônia chegou a liderar o ranking de desmatamento na região Norte.

Tanto no Pará, como no Amazonas e Mato Grosso, existem grilagens de terras enormes para projetos de colonização e a exploração da pecuária extensiva. Rondônia nos últimos anos tem combatido mais ativamente a grilagem.

A Amazônia impressiona por suas maravilhas, potencial e, para angústia de quem sonha com o bom aproveitamento da região em benefício do povo brasileiro, terríveis contrastes e contradições. Desde o ano passado a região é o bioma com a maior área de pastagem do país, superando o Cerrado, com 6,3 milhões de hectares à frente do Centro-Oeste, segundo o MapBiomas, mas uma triste realidade se apresentou em 2023: a seca extrema acabou com o pasto dos animais e secou os reservatórios.

Com fome e sede, o gado entra nas áreas com resto de água e morre atolado na lama, prejuízo que afeta sobretudo os pequenos pecuaristas. A dúvida que sobra é se tal situação, dramática e inédita, é um fenômeno atípico, sem chances de se repetir no futuro, ou é sinal de que a região se aproxima do ponto de não retorno sempre anunciado pelos catastrofistas: a hora a partir da qual não haverá mais condições de salvar a floresta.

Aliás, os catastrofistas já começam a ser considerados realistas, a julgar pelas evidências de que o desmatamento ilegal ainda é grande e as condições de piora do clima não são apenas regionais. Situações de desequilíbrio são relatadas por todo o Brasil e mundo afora, das florestas tropicais às geleiras polares. O aquecimento global é uma realidade. Os meios para enfrentá-lo, porém, ainda não estão claramente resolvidos. Daí porque é urgente conter toda e qualquer condição que possa piorar o clima ainda mais.

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Enfim, a dragagem

Os serviços da dragagem no Rio Amazonas com o Rio Madeira devem começar nesta sexta-feira, conforme foi anunciado pelo Ministério dos Portos e Aeroportos. Os trabalhos devem se prolongar por 45 dias permitindo o escoamento através de barcaças de Belém e de Porto Velho o abastecimento de Manaus, a metrópole amazônica, objeto da maior estiagem dos últimos 120 anos. A hidrovia do Madeira tem funcionado meia boca, com as balsas e barcaças transportando a metade da capacidade em vista dos obstáculos formados pelos pedrais e bancos de areia.

Uma alternativa

Depois de uma verdadeira explosão de manifestações de Vilhena a Porto Velho, o governador Marcos Rocha se encontrou com entidades representativas para discutir o que já tinha sido sacramentado na Assembleia Legislativa e sancionado pelo seu governo, o projeto que reajustou os valores do ICMS. Rocha explicou as medidas que ele e tantos governadores estão adotando para melhorar a arrecadação, lembrando que Rondônia estava perdendo R$ 600 milhões por ano com a desoneração de impostos instituída pelo governo anterior no ano passado nos impostos sobre combustíveis, energia e comunicações. Busca-se agora uma alternativa para atender o erário e aos interesses empresariais com relação ao aumento do ICMS

Eleições 2024

Com as convenções municipais que vão definir as candidaturas a prefeito, vice e vereadores no meio do próximo ano de 2024, os brasileiros vão escolher prefeitos em 5.568 municípios e cerca de 58 mil vereadores. O registro das candidaturas terá a data limite de 15 d agosto e o início da propaganda eleitoral logo no dia seguinte, dia 16. O pleito do primeiro turno será realizado em 6 de outubro e nos casos dos municípios com mais de 200 mil eleitores, o segundo turno em 27 de outubro. No caso de Rondônia, apenas Porto Velhoa terá eleição em dois turnos, caso o pleito não se resolva inteiramente no primeiro.

Via Direta

*** O problema de furtos em supermercados obrigou um Atacadão em Porto Velho a conferir notas fiscais na saída dos consumidores. A medida causou revolta e a os donos acabaram suspendendo a norma adotada *** É ladrão para todo lado, de fiação elétrica, portões de ferro, hidrômetros, janelas, etc. *** Em Rondônia se constrói aeroporto em cidades que não tem voos regionais como é o caso de Ariquemes já se prevendo o futuro. A região, o Vale do Jamari, é de grande potencial *** Aos poucos, por causa do final de ano, as empresas aéreas estão retomando os voos suspensos no meio do ano ***Mas o voo da empresa Azul, a campeã de atrasos, de Porto Velho a Cuiabá, foi cancelado de vez

Autor: Carlos Sperança.

Tags: Amazônia

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