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Nobel de Medicina: ‘Medicamentos que curam não são rentáveis, portanto, não são produzidos’

Publicado em: 26/03/2021 - 9:21
Nobel de Medicina: ‘Medicamentos que curam não são rentáveis, portanto, não são produzidos’

Foto: Divulgação

“A indústria farmacêutica na realidade não quer curar ninguém, e por um motivo muito simples e direto: a cura é menos rentável que a doença”. A afirmação vem do vencedor do prêmio Nobel de Medicina, o bioquímico e biólogo molecular inglês Richard J. Roberts.

Em entrevista ao site português On FM, em 9 de outubro de 2019 — antes mesmo da pandemia — Roberts denunciou que é a própria indústria quem detém o progresso científico. As declarações vêm à tona em meio à discussão sobre medicamentos para tratar o vírus chinês.

“A indústria prefere investir em pesquisas que venham a ser rentáveis, muitas vezes não pela cura, mas para um remédio que seja uma espécie de manutenção da cronicidade de uma doença. O que é bom para os dividendos das empresas nem sempre é bom para as pessoas”, afirmou. “Estamos falando da nossa Saúde, das nossas vidas, das [vidas] dos nossos filhos e de milhões de seres humanos. Mas se eles são rentáveis, investigarão melhor”, acrescentou o Nobel.

Richard J. Roberts disse ter verificado a forma como, em alguns casos, investigadores dependentes de fundos privados descobriram medicamentos muito eficazes que teriam acabado completamente com uma determinada doença.

“Mas as empresas farmacêuticas não estão tão interessadas em curar as pessoas como estão em tirar-lhes dinheiro. Por isso, a investigação, de repente, é desviada para a descoberta de medicamentos que não curam totalmente, mas que tornam a doença crônica, proporcionando uma melhora que desaparece quando se deixa de tomar a medicação”, acusou.

Um exemplo que se pode aplicar em meio à pandemia do vírus chinês é a aprovação do Remdesivir pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no tratamento da Covid-19. Estudos sobre o remédio não são consenso entre a comunidade científica, assim como da ivermectina e hidroxicloroquina.

O custo de um tratamento com Remdesivir pode chegar a R$ 17 mil, valor inacessível para a esmagadora maioria dos brasileiros. Já a ivermectina, não chega a custar mais do que R$ 30 reais, dependendo da farmácia. A hidroxicloroquina pode ser adquirida por menos de R$ 100, dependendo também da farmacêutica.

Questionado sobre o terrorismo feito em torno dos alimentos transgênicos, Roberts respondeu que ambientalistas faturaram com isso e disse ser criminoso que se diga que os transgênicos são perigosos.

“Foi muito fácil criar todo o tipo de história, como fazem os políticos: primeiro incutem o medo, e depois prometem proteger-nos. Uma vez que as pessoas têm medo, fica difícil tranquiliza-las. As organizações ambientalistas deram-se muito bem, arrecadando dinheiro para si mesmas. Na Europa não necessitamos de transgênicos, não vemos as pessoas morrerem por desnutrição na rua. Mas os países em vias de desenvolvimento precisam de uma agricultura melhor, precisam dos transgênicos. Acho criminoso que se continue a dizer que são perigosos”, disse.

Ainda de acordo com ele, o caminho mais saudável aos seres humanos é mudar o quanto antes os seus hábitos de vida. “Melhorar a alimentação, suplementar o básico (podemos dizer que magnésio, ômega 3 e vitamina D3 é o mínimo que TODOS deveriam suplementar, independente de qual for a sua condição de saúde), fazer exercício físico e cuidar da mente com mais leituras e meditação e menos novelas, jornais e desgraças do quotidiano”.

Fonte: Terça Livre

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